A morte trágica da torcedora palmeirense Gabriela Anelli, atingida por
estilhaços de uma garrafa arremessada durante uma confusão antes do jogo
entre Palmeiras e Flamengo no último sábado, causou comoção no futebol
brasileiro e mobilizou autoridades. A Polícia Civil de São Paulo já prendeu
um suspeito ligado ao caso e está buscando mais imagens para dar
continuidade às investigações. Segundo reportagem do O Globo, na esfera
esportiva, os clubes envolvidos na partida não serão responsabilizados.
Enquanto Santos e Vasco foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD) recentemente com perda de mando de campo devido a
episódios de violência ocorridos dentro da Vila Belmiro e São Januário,
respectivamente, não há prerrogativa para que o tribunal ofereça denúncia no
caso de Gabriela, uma vez que o incidente ocorreu fora do estádio. Portanto,
até esta terça-feira, o tribunal não fez qualquer menção ao caso nos editais
de citação.
Vale ressaltar que a confusão ocorreu horas antes do jogo, por volta das
17h, enquanto a partida teve início às 21h.
A única possibilidade de envolvimento dos clubes em termos judiciais seria
na esfera civil, caso sejam enquadrados em alguma ação judicial pela Lei
Geral do Esporte, devido ao papel de organizadores do evento esportivo.
No âmbito criminal, a responsabilidade recai sobre os indivíduos
identificados pela polícia, sem qualquer implicação direta para os clubes. O
Palmeiras, como mandante da partida, tem colaborado com as autoridades nas
investigações.
É importante destacar que a morte de Gabriela Anelli é uma tragédia
lamentável que evidencia a necessidade de combater a violência nos estádios
e garantir a segurança dos torcedores. As autoridades competentes estão
empenhadas em esclarecer o ocorrido e responsabilizar os envolvidos no
crime. A esperança é que episódios trágicos como esse possam ser evitados no
futuro, para que os estádios sejam sempre espaços de confraternização e
celebração do esporte.
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Torcida