O clima no Flamengo continua tenso após o episódio envolvendo o atacante Pedro
e o preparador físico Pablo Fernandez no último sábado, após a partida contra
o Atlético-MG. Nesta segunda-feira, Pedro não compareceu ao treino, o que só
aumentou as especulações sobre o futuro do jogador no clube.
Apesar de não haver nenhuma declaração de Pedro ou seus empresários sobre
problemas no tratamento dado pela comissão técnica, o jogador surpreendeu a
diretoria ao mencionar "covardia psicológica" em suas redes sociais. A direção
rubro-negra tem tratado Pedro como vítima do soco desferido por Pablo
Hernandez e postergado qualquer decisão sobre possíveis punições por sua
recusa em se aquecer para a substituição no final do jogo.
A diretoria do Flamengo tinha sido contatada pelos representantes de Pedro
para tratar de propostas ao jogador. A oferta feita era favorável ao atleta e
seus agentes, mas não agradou ao clube carioca.
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos do Uol, apesar de toda a polêmica e do
clima delicado que se instaurou, o departamento de futebol do Flamengo
pretende gerir a situação entre Pedro e o técnico Jorge Sampaoli, pois não têm
a intenção de abrir mão do atacante. Além disso, o prazo para contratações se
encerra em 2 de agosto, o que dificultaria a reposição de um jogador da
qualidade de Pedro caso ele deixasse o clube.
O entendimento entre os dirigentes é claro: o Flamengo não pretende facilitar
a saída do atacante. A diretoria descarta aceitar propostas que beneficiem o
jogador e sejam prejudiciais ao clube, ou seja, sem o pagamento de indenização
adequada.
O cenário atual sugere que as negociações envolvendo Pedro continuarão a ser
tratadas com cautela pela diretoria rubro-negra, que está determinada a
preservar o clube e seus interesses em meio à situação delicada. O futuro do
atacante permanece incerto, mas o Flamengo deixou claro que não aceitará
negociações que possam prejudicar a equipe e comprometer seu desempenho no
restante da temporada.
Clique aqui para ver mais notícias do Fla