A situação de Vítor Pereira no Flamengo está se tornando cada vez mais
difícil. A diretoria rubro-negra está considerando seriamente a possibilidade
de demitir o técnico português devido aos recentes fracassos no início de
2023. VP não conseguiu conquistar a Supercopa do Brasil, o Mundial de Clubes
da FIFA - nem mesmo chegando à final -, a Recopa Sul-Americana e, mais
recentemente, a Taça Guanabara.
Segundo Venê Casagrande, a diretoria está sob forte pressão para dispensar
Vítor Pereira. "Embora ele tenha recebido apoio anteriormente, os últimos
acontecimentos - não apenas os resultados negativos - o colocaram em uma
posição muito delicada", escreveu o jornalista em suas redes sociais.
De acordo com Venê, Vítor Pereira tem demonstrado falta de controle no comando
técnico do time rubro-negro e a equipe não apresenta nenhum padrão de jogo. A
diretoria considerou que o ponto de ruptura foi as mudanças contestadas feitas
pelo treinador no segundo tempo do Fla-Flu desta quarta-feira, especialmente a
troca tripla que envolveu a saída de Gabigol, Arrascaeta e Igor Jesus para a
entrada de Mateusão, Ayrton Lucas e Vidal no gramado.
Se não ganhar o Carioca, Vítor Pereira tem grande chance de ser demitido do
clube, informou Venê:
“As experiências e os erros de substituições contra o Fluminense foram
determinantes para ligar o alerta da diretoria do Flamengo”, comunicou
Venê Casagrande. Assim, o clube estaria condicionando a permanência de VP
ao título do Campeonato Carioca, do qual a equipe disputará as semifinais.
“Caso não vença o Estadual, Vitor Pereira tem grande chance de ser
desligado”, avisa o jornalista, acrescentando que são “chances absurdas”, segundo as
palavras de pessoas de dentro do Flamengo.
Finalmente, o jornalista afirmou que nada é decidido instantaneamente. Ele
destacou que é o resultado das conversas e o desempenho do VP no dia a dia
que determinam a situação. Por enquanto, as coisas estão seguindo adiante,
mas com muita pressão, concluiu.
“É o andamento das conversas e o termômetro do trabalho do VP no dia a
dia. Por ora segue, mas com muita pressão”, concluiu.
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