O jornalista André Rocha, do UOL, fez uma análise da partida entre Flamengo e
Volta Redonda, destacando os "testes" do técnico Vitor Pereira em escalar
Vidal como volante mais fixo, o que segundo o jornalista, prejudicou a
transição defensiva do time rubro-negro e possibilitou ao Volta Redonda
trabalhar por dentro e atacar com facilidade.
O jornalista também apontou o desafio do treinador em fazer o time chegar ao
fundo pelos dois lados do campo, equilibrar um time que ataca com quatro
jogadores por dentro e dois por fora, não é fácil, André usou como exemplo o
Liverpool de Jürgen Klopp, que nos bons tempos, entrava no campo adversário
com os laterais Arnold e Robertson por fora, o trio de ataque por dentro
(Salah, Firmino ou Jota e Mané), mas tinha três meio-campistas prontos para
ajudar os zagueiros. Sem contar a eficiente pressão no campo de ataque, logo
após a perda da bola.
Com mais gente na frente, a retomada da bola precisaria ser ainda mais
rápida para não pegar os três que ficaram atrás, dois zagueiros e um
volante, desprotegidos. Só que esses jogadores tiveram 42 dias de férias,
quase 60 de total desmobilização depois da conquista da Libertadores e
treinaram pouco, já encarando uma sequência de jogos. O planejamento foi
ruim.
Não é simples. O jornalista afirma que não teria demitido Dorival Júnior e
muito menos contratado Vitor Pereira, mais por questões extra-campo.. Mas
agora o trabalho precisa ter sequência.
O jornalista também ressalta a fibra demonstrada pelos jogadores do Flamengo
na construção da virada, com destaque para Everton Ribeiro e Arrascaeta no
meio-campo e Gabi e Pedro no ataque.
Por fim o jornalista deixa o recado: "Há qualidade no elenco, a questão é
combinar bem as características e construir um jogo coletivo que alie beleza e
eficiência".
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