Após goleada por 5 a 0 sobre o Nova Iguaçu, o técnico do Flamengo Vítor
Pereira, analisou a vitória e disse procurar soluções, ao iniciar a partida
com vários jogadores que ainda não tinham tido muito tempo de jogo.
- O resultado não é o mais importante, porque o nível das equipes é
diferente. Gostei do espírito da equipe, dos que jogaram e dos que ficaram de
fora. É um espírito de grupo. Deu para equilibrar a minutagem, à procura de
mais soluções. Tivemos algumas coisas bem feitas, outras precisamos melhorar.
Satisfeito com o jogo e com os gols, além de não termos sofrido.
O Flamengo iniciou a partida apenas com quatro jogadores considerados
titulares, o goleiro Santos, o volante Gerson, o atacante Pedro e o lateral
Filipe Luís que estreou na temporada após recuperação de lesão que sofreu na
final da Libertadores.
Vítor Pereira ainda adiantou que deve utilizar novamente um time misto para a
próxima partida que será contra o Bangu na terça dia 24, essa será a última
partida, antes da final da Supercopa do Brasil contra o Palmeiras dia 28.
- É uma semana importante, porque se aproxima de uma final. O próximo jogo,
provavelmente teremos um misto, até porque acreditamos na segunda equipe
também - afirmou.
Com o resultado, o Flamengo chegou a 10 pontos em quatro jogos e lidera a
competição. O elenco rubro-negro, folga neste domingo e retornam na segunda.
Outras respostas do treinador
Disputa na lateral direita: Matheuzinho e Varela
É importante termos dois jogadores por posição, eu diria que até três, pela
minha experiência do ano passado. Temos que estar atentos à nossa base até
para encontrar um terceiro lateral. Eles têm características diferentes, e
vamos tentar colocar o individual de cada um a favor do coletivo. A
competitividade é boa para a equipe.
Evolução sem a bola
Em termos ofensivos, essa equipe, se bem estimulada, eles têm capacidade para
criar problemas para qualquer equipe. O meu desafio é fazer essa equipe
defender bem em todos os momentos, quando perdermos a bola. Esse balanço
defensivo exige uma agressividade quando perdemos a bola, ter gente na zona da
bola para pressionar. Isso tem que ser algo automático para eles.
Há equipes que vão nos impor dificuldades, precisamos saber defender. Há
momentos em que vamos pressionar alto, há momentos em que precisamos perceber
quando ir para um bloco médio ou para um bloco baixo. É algo que precisamos
evoluir.
Benefícios da goleada
O nível do Palmeiras não é esse, o jogo deles não é esse, é muito diferente.
Estaria mentindo se buscasse semelhanças com o jogo de hoje. Mesmo assim, há
coisas que precisam começar a ser constantes no nosso jogo que pudemos
trabalhar. Reação à perda de bola, ao contra-ataque da equipe. Mesmo em um
nível diferente, dá para trabalhar aspectos, evoluir fisicamente. É sempre bom
ganhar, fazer gols, aumentar a confiança.
Elogio a Everton Cebolinha
Não é fácil para um treinador chegar no meio da temporada, assim como não é
para um jogador. Exige uma adaptação. Gostei do jogo dele, e quero que ele
consiga jogar tanto dentro quanto fora. Meus atacantes precisam da capacidade
de romper por dentro também. Ele tem essa característica, e vamos estimulá-lo
a enfrentar esses duelos individuais.
Quando Rodrigo Caio volta?
O Rodrigo Caio ainda não está nas condições ideais, mas conversamos e ele
precisa de jogo, para dar um passo à frente e esquecer da lesão. A qualidade
dele é indiscutível. Precisa de um nível competitivo maior.
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