Linhas mais grossas e com margem de erro que beneficiará atacante, veja o que muda com novas linhas do VAR


A Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo, no sábado (28), apresentará uma nova tecnologia no VAR para impedimentos: linhas mais largas para situações duvidosas. Segundo reportagem da ESPN, em caso de dúvida, os atacantes serão favorecidos.


A CBF vem estudando desde o ano passado a utilização desse método, que é semelhante ao utilizado pelo árbitro de vídeo na Premier League para as linhas de impedimento.

Existe uma margem de incerteza na análise de impedimento com a tecnologia empregada no Brasil e também na Inglaterra. Estudos mostram que essa diferença pode chegar a 30 centímetros, o que é considerável.


A mudança nas linhas será aplicada quando elas se tocarem na análise. A tecnologia que será utilizada entre Palmeiras e Flamengo em jogadas apertadas beneficiará o atacante.

Na imagem, a linha vermelha é traçada no atacante e a azul, no defensor. Suponhamos que ambas as linhas tenham cinco centímetros de largura. Com a tecnologia empregada no Brasil, se a linha vermelha tocasse a azul, mas estivesse três centímetros à frente (com dois centímetros de "mesma linha", por exemplo), o impedimento seria marcado.


Com a novidade testada neste fim de semana, devido ao fato de elas se tocarem, uma sobrepõe a outra, mesmo que não seja completamente, e será considerada posição legal do atacante.

Além de ser favorável aos atacantes, a nova tecnologia também diminui um pouco a possível margem de erro da ferramenta, principalmente em jogadas apertadas, nas quais antes víamos uma linha tocando a outra e, mesmo assim, o impedimento era assinalado.


É a solução ideal para acabar com as polêmicas? Ainda não, pois existe a questão do frame e da linha ainda acionados pelo ser humano. Um frame e uma linha mais para cá ou para lá geram modificação. No entanto, sem dúvida, é um avanço para algo mais justo.

Como as análises também serão exibidas em tempo real nos telões, será ótimo para analisar o frame e onde as linhas são traçadas, o que aumenta a transparência.


Atualmente, a tecnologia mais avançada é a semiautomática, utilizada na Copa do Mundo do Qatar e nas competições da Uefa. No entanto, o alto custo impede que ela seja considerada para uso no Brasil. A expectativa é para ver como a arbitragem será realizada no campo e com o uso do VAR durante o jogo importante deste sábado.

Imagem: Divulgação

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