Extra:
A Caixa Econômica Federal não deve atender ao pedido do prefeito do Rio
Eduardo Paes de ceder gratuitamente o terreno do Gasômetro, no centro do Rio,
para o novo estádio que o Flamengo planeja na região. Segundo a presidente do
banco, Daniella Marques, o plano é vender o ativo ou fazer algum tipo de
transação imobiliária.
Uma das soluções estudadas no banco, segundo fontes, seria o banco ceder o
terreno e negociar com o Flamengo ganhos com bilheteria, direito de
transmissão de jogos e venda de jogadores. Isso dependerá de um estudo de
viabilidade técnica e financeira, dentro das normas de governança da Caixa,
explicou.
Segundo Marques, a Caixa tem interesse em se desfazer de ativos sem relação
com a atividade bancária. Além disso, o banco defende projetos de
revitalização da área central do Rio. A Caixa administra um fundo imobiliário
que é proprietário daquele terreno, localizado no Porto Maravilha.
"Bora ajudar o futebol carioca. Rodolfo Landim (presidente do Flamengo) já
conseguiu minha autorização. Só falta a CEF doar o terreno sem cobrar pelo
potencial construtivo! Mas tem que ser de verdade e com “papel passado”.
Pronto aqui para ajudar. Contem comigo", havia escrito o prefeito em uma rede
social na segunda-feira.
A presidente da Caixa se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nessa
segunda-feira para tratar do assunto. O plano da Caixa é acelerar o estudo de
viabilidade financeira. Além disso, o governo sinalizou que pode abrir mão de
uma área das Forças Armadas, próxima à região.
Na semana passada, Marques já havia conversado sobre o assunto com o
presidente do Flamengo, Rodolfo Landim e uma equipe de assessores.
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Imagem: Divulgação