Lance!:
O técnico Dorival Júnior explicou as mudanças que promoveu no Flamengo para a
partida vencida sobre o América-MG por 3 a 0, neste sábado, pelo Brasileiro.
Ele lembrou o curto intervalo entre os jogos do Rubro-Negro e destacou a
necessidade de todos os jogadores do elenco se sentirem importantes. O
treinador, inclusive, acredita que o grupo já começou a entender e a aceitar
essa filosofia.
- Acho que nós temos que pensar partida por partida. No final do jogo contra o
Atlético-MG para cá, dois dias e meio apenas. Imaginem o que é você tentar uma
recuperação, tendo que dormir na madrugada e já tendo que estar em campo dois
dias e meio depois, enfrentando uma equipe que não atuou ao longo da semana e
se preparou muito bem para nos enfrentar. Tenho sempre a ideia de que nós
precisamos, a todo o momento, estarmos refazendo o próprio grupo para que
todos se sintam importantes.
- Os jogadores que estão aqui é porque têm capacidade. Mudam, às vezes,
características de um para outros, é um fato normal. Eles têm que se sentir
importantes, participando de tudo que esteja acontecendo. E, nas oportunidades
que tenham, darem os seus recados. Essa é a intenção. Não é poupar, é injetar
quem está melhor fisicamente naquele instante e, principalmente, que eles
estejam preparados e treinados. O que eu sinto é que os jogadores estão
começando a entender essa filosofia, acreditarem nela e se sentirem
confortáveis dentro de campo.
Agora, o Flamengo vira a chave para a Copa Libertadores. O Rubro-Negro volta a
campo na próxima quarta-feira, às 21h30, para enfrentar o Tolima no Estádio
Manuel Murillo Toro. A partida é válida pelo jogo de ida das oitavas de final
da competição e terá transmissão em tempo real do LANCE!.
Veja mais declarações de Dorival Júnior:
MEIO-CAMPO
- Acredito que nós tenhamos tido um equilíbrio importante dentro da partida
muito em razão da força que tivemos de marcação. Essa marcação que foi
iniciada pelos três atacantes. Quando nós perdemos um pouquinho dessas forças,
nós começamos a mexer justamente porque começava a ter um pouco mais de
liberdade na saída de bola do time adversário.
- Mas foi um meio-campo que se completou, teve força para marcar, velocidade
na troca de passes, momentos de transição. Todos os jogadores que entraram
também corresponderam. Isso fez com que o meio-campo se sentisse muito
consistente ao longo dos 90 minutos.
GABIGOL E VAIAS DA TORCIDA
- A posição da torcida é soberana e tem que ser respeitada sempre por todos
nós. O Gabriel é um jogador importantíssimo para o Flamengo. É um jogador que
tem dado uma resposta há anos e que a torcida confia. Ele pode estar passando
por um momento de instabilidade, mas eu o conheço desde 2015 mais a fundo,
porque estivemos juntos, já o acompanhava há algum tempo atuando pelo Santos.
Sei da sua capacidade e da sua definição.
- Gabriel é desse tipo de jogador que a bola o procura dentro da área. Em
alguns instantes, em alguns momentos, talvez, ele tenha uma oscilação, o que é
natural com qualquer profissional. Nós sabemos que o céu e o inferno no
futebol tem só um palmo de distância, é uma bola entrar ou uma bola sair, um
campeonato ganho ou é um campeonato perdido. É um jogador que não deixa de ter
a confiança de todos nós em momento nenhum, jogador importantíssimo, vai
continuar sendo e vai ser decisivo.
QUAL É A BRIGA DO FLAMENGO NO BRASILEIRÃO?
- Primeiro, o trabalho de recuperação. Nós temos que tentar diminuir o máximo
possível e nos aproximarmos daqueles que estejam ali na frente. Depois, nós
vamos avaliar aquilo que conseguiremos fazer ao longo da própria temporada.
Pegamos um momento bem complicado, a equipe vivendo uma situação um pouquinho
difícil, tentando recuperar aquela confiança que sempre teve.
- Nós temos que tentar acelerar esse processo e buscarmos o maior número de
pontos possíveis. A distância é grande, mas nós temos que acreditar sempre
que, em um momento, talvez, possamos nos aproximar desse grupo que vem
pontuado a cada rodada.
VEJA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Imagem: Divulgação
Deixe seu comentário