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Desde que chegou ao Flamengo no início do ano, Paulo Sousa enviou uma lista de
reforços à diretoria. Entre os pedidos, um goleiro era algo necessário na
visão da comissão técnica. E é a posição que tira o sono do comandante
português.
A relação com Diego Alves estava longe de ser boa. Com isso, o treinador
decidiu deixar Hugo como titular e manteve o camisa 45 no Brasileirão com a
chegada de Santos. No entanto, com as lesões dos goleiros mais experientes, vê
o garoto sofrer com vaias da torcida e muita pressão. Cobrança que, é claro,
reflete no seu trabalho.
Paulo Sousa costuma elogiar Hugo com frequência. O português enxerga o goleiro
com muito potencial. No entanto, o desempenho em campo faz o treinador ficar
sem ter o que fazer com o atleta. Não conta com Santos e Diego Alves e entende
que tirar Hugo seria praticamente 'perder' o atual titular e jogar o quarto
goleiro Matheus Cunha na fogueira.
Internamente, Hugo é um atleta que requer cuidados desde que subiu ao
profissional. Do protagonismo na estreia contra o Palmeiras, passando pelos
períodos de irregularidade, de problemas de indisciplina e até as vaias da
torcida, o goleiro costumou afundar nos momentos ruins.
Por exemplo, Hugo chegou a virar terceiro goleiro no Flamengo depois da
ascensão meteórica. Atrás de Diego Alves e Gabriel Batista, ficou desmotivado
no Ninho. Quem acompanhava o ambiente relatava que Hugo vivia cabisbaixo e até
com alguns problemas com a balança. A chave virou com Renato Gaúcho.
O ex-treinador chamou Hugo para uma conversa e deixou claro para o camisa 45:
jogaria quem estivesse melhor nos treinos. Foi aí que Hugo deu uma subida de
produção, passou a se dedicar ainda mais e voltou a atuar com frequência.
Situação parecida que viveu em 2022 com Paulo Sousa. A diferença foi o
desempenho. Com falhas, Hugo vive uma situação delicada com a torcida.
Sendo vaiado com frequência, o goleiro vem de uma falha diante do Sporting
Cristal. Paulo Sousa tentará até o último momento preservar e dar moral ao seu
pupilo, como fez na última entrevista coletiva. Principalmente pelo fato de
Santos ter uma previsão de retorno estimada em até três semanas. Resta saber
se Hugo conseguirá dar conta do recado suportando toda a pressão que receba da
torcida.
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Imagem: Divulgação
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