Clássico e decisões: a agenda do Fla até prazo de Jesus




Espn: Jorge Jesus esquentou os bastidores da Gávea ao dizer que espera até o dia 20 pelo Flamengo. Em conversa publicada pelo jornalista Renato Maurício Prado, o português admitiu que sonha em voltar ao clube, mas que isso não depende apenas dele. As declarações aumentam ainda mais a pressão sobre Paulo Sousa, que ainda vive dias de questionamento no Rubro-Negro.



A equipe, inclusive, passará por momentos de provação em campo no período do prazo dado pelo Mister. O primeiro deles acontecerá já neste domingo (08), quando o Flamengo terá pela frente o clássico diante do Botafogo.

A partida no Maracanã marcará o primeiro confronto entre Paulo Sousa e o compatriota Luis Castro, novo comandante do Glorioso.



O Rubro-Negro disputará quatro partidas até o próximo dia 20 de maio. Além do Botafogo, o time da Gávea enfrentará ainda o Ceará, fora de casa, pelo Brasileirão, e terá pela frente dois confrontos decisivos para a sequência de temporada.

No dia 11, o Flamengo recebe o Altos-PI no Maracanã para tentar garantir vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Já no dia 17 o rival será a Universidad Católica, também em casa, na partida que poderá confirmar matematicamente a vaga nas oitavas de final da Conmebol Libertadores.



“Quero voltar, sim. Mas não depende só de mim. Posso esperar até pelo menos o dia 20. Depois disso, tenho que decidir minha vida”, disse Jorge Jesus em conversa reproduzida pelo jornalista Renato Maurício Prado em sua coluna no portal UOL.

“Esse time ainda mexe comigo. Me incomoda vê-lo em dificuldades. Tenho certeza de que se eu tivesse continuado teríamos conseguido uma longa hegemonia por aqui. Estávamos bem à frente dos demais”.



Em 2020, após um 2019 mágico pelo Rubro-Negro, Jorge Jesus, que havia renovado o contrato, aceitou uma proposta do Benfica, clube que já havia dirigido. E a pandemia foi fundamental para a decisão de voltar a Portugal.

“A pandemia me afetou demais. Foi algo absolutamente inesperado e devastador. Fiquei completamente só. Um funcionário deixava a comida na soleira da porta do meu apartamento e saía correndo. Parecia que eu estava vivendo num leprosário. Era muito difícil. Por isso, quando surgiu o convite do presidente do Benfica, um velho amigo, aquela me pareceu a melhor opção. Inclusive para voltar a viver perto da minha família”, completou.


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Imagem: Divulgação

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