Por Fred Huber | GE:
Em 2019 o Flamengo foi pesado ao mercado, se reforçou, ganhou os títulos mais
importantes e montou uma base de time que dura até hoje. Com a chegada de
Paulo Sousa este ano, no entanto, a rotatividade e concorrência ficaram mais
intensas.
A tendência é de que a chegada de mais reforços, como um volante (Thiago
Mendes é o preferido) e um goleiro, intensifiquem ainda mais este cenário. A
"oxigenação" do elenco é vista como um processo saudável pela diretoria.
Na Supercopa, jogo mais importante do ano para o Flamengo até agora, o time
começou com dois "intrusos", João Gomes e Rodinei, além do zagueiro Fabrício
Bruno, contratado recentemente.
Ao todo, o treinador já utilizou 25 atletas. Na defesa e no meio de campo a
disputa é mais acirrada. Na linha de três zagueiros montada por Paulo Sousa,
David Luiz e Filipe Luís aparecem como titulares absolutos, mas a ausência de
Rodrigo Caio, com problemas físicos, abre briga pela terceira vaga. Fabrício
Bruno começou à frente, apesar de Gustavo Henrique não ter ficado à disposição
contra o Galo por causa de uma entorse no joelho direito.
Na linha de meio de campo, Gomes ganhou a vaga pelas boas exibições no Carioca
e deixou Andreas Pereira, um grande investimento para o clube, no banco.
Thiago Maia não estava à disposição por causa do corte profundo na perna.
Na ala-direita, Rodinei, que antes era a terceira opção e visto como
negociável, conquistou o lugar entre os titulares contra o Galo pelas boas
exibições no Carioca. Isla não foi bem, e Matheuzinho oscilou.
O clássico com o Botafogo, nesta quarta-feira, no Nilton Santos, será mais uma
oportunidade de observação do trabalho do treinador, que, com o passar dos
jogos, avisou que pretende manter uma base do time e rodar menos o elenco.
O aviso de Paulo Sousa de que não há lugares cativos no time já começou a ser
colocado em prática.
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Imagem: Paula Reis