Uol: O Flamengo divulgou ontem o demonstrativo financeiro referente ao terceiro
trimestre de 2021 com uma receita bruta de R$ 768 milhões e apontou um
superávit de R$ 115 milhões nos primeiros nove meses do ano.
Nos últimos três meses da temporada, o Flamengo pretende romper a barreira do
R$ 1 bilhão em receitas, meta da direção também estipulada para as temporadas
seguintes.
O documento publicado pelo clube junto ao balancete, reafirma a expectativa de
mais anos positivos no quesito financeiro:
"Vale ressaltar que as perspectivas de faturamento na casa de R$ 1 bilhão no
ano de 2021 estão bastante próximas de se concretizar. Contudo, mais
importante que isso é a perspectiva de que 2022 e 2023 serão anos similares ou
superiores no patamar de Receitas Recorrentes (aquelas que não são ligadas a
eventos pontuais como a venda de atletas), desde que, mantendo-se a atual
evolução positiva no controle da pandemia".
O aumento das receitas em relação ao ano anterior foi impulsionado pelos
valores arrecadados em patrocínios (R$ 121 milhões) e transferências de
jogadores (R$ 271 milhões).
É interessante pontuar que o programa de sócio-torcedor, impactado pelo
covid-19 desde março de 2020, teve uma queda na arrecadação de 44%, somando R$
29 milhões aos cofres do clube entre janeiro e setembro.
O Flamengo também registrou redução do endividamento líquido operacional do
clube em mais de R$ 100 milhões em relação ao final de 2020, totalizando R$
303 milhões.
A nota anexa ao balancete do terceiro trimestre de 2021 também reforça a
perspectiva positiva que o Flamengo tem com relação a diminuição da pandemia
no Brasil.
"Os eventos e condições gerados pela Covid-19 não geraram incertezas quanto à
continuidade operacional do Clube. Neste momento, o cenário nacional aponta
para uma melhoria significativa nos impactos, o avanço expressivo dos números
da vacinação, já sendo publicado medidas de relaxamento dos protocolos
sanitários. Adicionalmente, como mencionado previamente, o Clube tem
implementado inúmeras ações para garantir a continuidade das suas operações e,
neste momento, o surto não causou alterações nas circunstâncias que indicariam
um risco de continuidade", diz trecho do balancete do clube.
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Imagem: Alexandre Vidal
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Finanças