GE: O técnico Renato Gaúcho criticou a grama sintética da Arena da Baixada após
o empate em 2 a 2 do Flamengo com o Athletico-PR, pelo primeiro jogo da
semifinal da Copa do Brasil. Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador
afirmou que o gramado foi o responsável por criar a maior dificuldade para o
time no confronto.
- Grama sintética faz muita diferença. É da água para o vinho. A bola fica
muito viva na grama sintética. Hoje a gente já sabia das dificuldades. Eles
estão acostumados com o campo. A bola fica muito viva. Essa foi a nossa maior
dificuldade hoje.
- A minha equipe fez um bom jogo hoje. Apesar das dificuldades com o campo.
Não é fácil jogar aqui, o gramado prejudica bastante a equipe visitante. A
minha equipe jogou, se você for ver as oportunidades de gols que criamos,
muito mais que o Athletico. Eu tenho que parabenizar a minha equipe, saímos
vivíssimos aqui e agora vamos para o Maracanã, com a nossa torcida. Não é nada
fácil lá, mais um jogo difícil, mas lá teremos a nossa torcida.
Após ficar na bronca com o VAR no último domingo, no empate sem gols com o
Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro, Renato Gaúcho apoiou a decisão do VAR em
chamar o árbitro no último lance do jogo para marcar o pênalti convertido por
Pedro no último minuto. Segundo o treinador, quem tem que tomar a decisão é o
árbitro de campo, como aconteceu na partida.
- Eu não critico arbitragem, o que eu critico é o VAR. Primeiro que domingo
foi pênalti. Como foi pênalti hoje. Eu já falei, se acontece na minha área,
tem que dar pênalti para o adversário. É uma regra. E não pode em cada jogo
ser uma regra. Lá no Maracanã não foi e aqui foi. O lance foi parecido. Por
isso falo que o VAR apita o jogo. O VAR tem que fazer o que foi feito hoje.
Chama o VAR e deixa o árbitro tomar a decisão. O árbitro é o que manda no
jogo. O VAR não pode mandar no jogo. Seguir o protocolo. O cara do VAR pode
ter uma opinião, o do jogo ter uma opinião. Então quem tem que tomar decisão é
o árbitro do jogo. O VAR tem que chamar o árbitro. Lance duvidoso ele chama.
Não tem que decidir se foi pênalti.
- O VAR fez o trabalho dele hoje. Chamou o Luiz Flavio de Oliveira. Ele
decidiu que foi pênalti. Aliás, foi pênalti legítimo, como contra o Cuiabá.
Inclusive, eu estava falando com o Nikão e ele falou que o pênalti contra o
Cuiabá foi legítimo. E hoje ele deu, e domingo não deu. Eu falei: pois é,
Nikão. Domingo foi pênalti e hoje de novo. O que não pode é cada jogo ter uma
regra. Fica difícil.
Confira outras respostas de Renato Gaúcho
Seca do Gabigol
- Não é o posicionamento do Gabriel. Não conheço um jogador do mundo que não
fique alguns jogos sem fazer gols. O importante é a entrega que ele vem tendo.
No momento que ele abre ele está justamente jogando sem a bola, abrindo
espaços para o companheiro
Saída de Michael
- Saiu porque 10 minutos antes ele já tinha pedido para sair. É um jogador que
jogou praticamente todos os jogos comigo. É um jogador que a cada três dias
está numa decisão, ele se entrega muito, se desgasta muito. Estava na hora de
tirar, pelo cansaço.
Arrascaeta e Bruno Henrique fazendo falta
- O Arrascaeta é acima da média, Bruno Henrique também. São jogadores
acostumados, entrosados com os demais companheiros. O Arrascaeta é o
Arrascaeta, é difícil encontrar um jogador igual a ele. Mas o Vitinho e o
próprio Andreas estão nos ajudando A gente tem improvisado entre aspas um
jogador ali na posição do Arrascaeta que as qualidades são diferentes.
Flamengo e Athletico decidem na próxima quarta-feira quem vai jogar a final da
Copa do Brasil. A bola vai rolar às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Mas
antes, às 19h (de Brasília) do próximo sábado, o Fla faz o clássico contra o
Fluminense no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro.
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Imagem: Alexandre Vidal
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