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O Flamengo está prestes a dar um passo importante no plano de ter um 'clube
filial' no exterior. Vice-presidente financeiro do clube e líder do projeto,
Rodrigo Tostes desembarcará na Europa nesta segunda-feira e tem na agenda uma
série de reuniões para avançar nas tratativas. A informação foi divulgada
inicialmente pelo jornal "O Dia".
Tostes esteve em Tóquio nas duas últimas semanas como consultor do Comitê
Olímpico Internacional nos Jogos Olímpicos. Com o fim do evento, o dirigente
rumará a Portugal antes de voltar ao Brasil e tem encontros marcados com
bancos, investidores e dirigentes de clubes interessados em fechar parceria
com o Rubro-Negro. Já existem negociações em andamento, mas os nomes das
entidades são mantidos em sigilo.
Não é novidade que a internacionalização da marca é uma das prioridades da
diretoria do Flamengo. O projeto existe desde o início de 2020 e a ideia
inicial era fechar parceria com algum clube dos Estados Unidos. As conversas,
no entanto, foram prejudicadas pela pandemia e não avançaram. Agora, a mira
foi voltada para o Velho Continente.
A operação é complexa e envolve poucas pessoas na cúpula rubro-negra. Em
entrevistas recentes, Tostes explicou mais sobre o projeto e deixou claro que
o Flamengo não pretende investir dinheiro próprio.
Em vez disso, a diretoria procura um parceiro que entre com a verba, enquanto
caberá ao Rubro-Negro licenciar a marca para a filial. Entre as razões do
Flamengo para ter uma filial fora do Brasil, três se destacam:
- Gerar receita em moeda forte;
- Ter outra vitrine para atletas e reforçar transferências;
- Oferecer à torcida um outro "produto" que possa ser monetizado.
Caso avance nas tratativas com investidores e clubes interessados, a ideia do
Flamengo é tirar o projeto do papel apenas em 2022.
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Imagem: Divulgação
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