O Flamengo estreou no Campeonato Brasileiro no dia 30 de maio, quando venceu o
Palmeiras por 1 a 0, no Maracanã. Logo em seguida, o Rubro-Negro teve duas
partidas adiadas e, com isso, teve 10 dias livres para treinamento. Neste
período, Rogério Ceni montou um planejamento, no entanto, foi questionado
pelos jogadores e cedeu à pressão.
Visando a preparação nesta mini ‘pré-temporada’, o técnico manifestou o desejo
de treinamentos em período integral por conta dos dez dias no calendário.
Entretanto, os atletas divergiram de Ceni, rebateram, pediram argumentos e,
com respaldo da fisiologia, venceram a queda de braço. A missão foi abortada e
as atividades se mantiveram somente em meio período no Ninho do Urubu. As
informações foram inicialmente divulgadas pelo Globo Esporte.
Além deste episódio, Ceni se vê sem autonomia em outros momentos. O treinador
sente falta do respaldo da diretoria em situações de indisciplina dos
jogadores. Recentemente, Gabriel Barbosa, Gerson, Bruno Henrique, Michael e
Pedro reclamaram publicamente ao serem substituídos e não foram repreendidos
internamente.
Ainda de acordo com o GE, as lideranças do time do Flamengo questionam as
lamentações de Rogério Ceni diante dos problemas de cotidiano. Um dos atletas,
inclusive, desabafou que “Nunca nada está bom” para o treinador.
Cabe destacar que, ainda assim, os treinamentos de Ceni são elogiados pelos
jogadores. No entanto, as boas atividades entram em conflito com o pouco
diálogo com os atletas sobre determinadas decisões táticas questionadas por
eles. Há relatos, inclusive, que Ceni aponta erros e não apresenta soluções
durante as análises pós-jogos feitas em parceria entre as partes.
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Fonte: https://colunadofla.com/2021/07/capitulos-de-desgaste-divergencia-e-discussao-entre-ceni-e-jogadores-marca-declinio-do-fla-em-campo/
Imagem: Alexandre Vidal