Ceni reconhece primeiro tempo ruim do Flamengo e relaciona pouca intensidade com título do Carioca




Roteiro repetido no Flamengo versão 2021. Após a conquista de título importante, uma baixa de concentração no jogo seguinte. Foi assim que Rogério Ceni analisou a atuação da equipe no empate em 0 a 0 com o Vélez Sarsfield, nesta quinta-feira, pela Libertadores.



O técnico reconheceu a atuação ruim do Flamengo, especialmente no primeiro tempo, e lembrou que o mesmo ocorreu quando o time foi campeão da Supercopa e acabou derrotado pelo Vasco no jogo seguinte. No último domingo, a equipe foi campeã carioca em cima do Fluminense e entrou em campo contra o Vélez precisando de um empate para ficar em primeiro lugar no Grupo G da Libertadores.

- Não falta ambição. Mas concordo que produzimos abaixo do esperado. De bom fica o zero que mantivemos no placar, vínhamos com dificuldade para zerar jogos. Mas hoje, depois de um título, como foi na Supercopa, não fizemos grande apresentação, especialmente no primeiro tempo. Primeiro tempo muito ruim, muito abaixo. Foi pouca intensidade. No segundo tempo melhorou bastante. No primeiro tempo não apresentamos o futebol que vemos o time jogar - disse o treinador.



Ceni minimizou o sorteio das oitavas de final da Libertadores. No pote 1, o Flamengo poderá enfrentar São Paulo, River ou Boca Juniors na próxima fase.

- O Flamengo sempre enfrenta os adversários com mais posse, sempre dominando o jogo. O primeiro tempo a gente tem que aceitar as críticas, porque foi abaixo. Estamos classificados, na primeira fase e em primeiro no grupo, conseguimos o título carioca. Dentro de um planejamento estamos tentando cumpri-lo - completou.

Confira a íntegra da coletiva de Rogério Ceni:



Vantagem de fazer o segundo jogo em casa

- Hoje em dia, sem público, se continuar sem público até o fim do ano, é muito pouca (vantagem). Você não tem o peso da sua torcida. Tem o fato de conhecer o estádio, o gramado, que para nós deu uma piorada, não ajuda muito. Os dois potes ficaram tão fortes que a vantagem é praticamente nula. É muito pequena.

Análise do jogo

- Se nós não tomamos gol, é um sinal de melhora. Logicamente não fazer gols se desperta mais curiosidade, ainda mais se tratando de Flamengo, que tem uma média alta.



- Tivemos algumas oportunidades, com Arrascaeta, Gustavo Henrique, Vitinho, tivemos quatro a cinco chances de gol, abaixo do que o time vem produzindo normalmente. Vamos tentar ter movimentações. Hoje jogamos com dois homens de área, com meias pelo lado, perdemos velocidade sem o Bruno Henrique. Nos defendemos melhor do que nos últimos jogos.

Pontos a evoluir

- É sempre preciso melhorar. Em 2019 eu lembro que o Flamengo terminou em sétimo no geral. Foi evoluindo e chegou ao título. É o que a gente espera também. Temos que valorizar sete pontos de nove fora de casa. Primeiro tempo muito ruim, muito abaixo. Assim como foi no pós-título da Supercopa. Foi pouca intensidade. No segundo tempo melhorou bastante. No primeiro tempo não apresentamos o futebol que vemos o time jogar.



Preocupação com desfalques em junho

- A maior dificuldde que vamos enfrentar é o mês de junho, até a Copa América. Vamos enfrentar dificuldade porque não temos Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol... Não sabemos como vai ficar a situação do Gerson. São desfalques de peso que fica mais difícil pelo curto espaço de tempo entre os jogos.

Opção de Bruno Henrique como centroavante

- Se não tiver nenhum dos dois (Pedro e Gabigol, na Seleção), é possível. Tem também o caso do Muniz, que não sabemos o futuro dele. Não tendo outra opção, pode ser um atenuante para o que a gente vai enfrentar até a volta da Copa América. Vamos ver o elenco que teremos para trabalhar durante essa fase sem alguns dos principais jogadores.


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Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/rogerio-ceni-reconhece-primeiro-tempo-ruim-do-flamengo-pouca-intensidade.ghtml
Imagem: Conmebol

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