A desistência do Flamengo na negociação pelo lateral-direito Rafinha gerou um
novo capítulo na relação conturbada entre o vice-presidente de relações
externas, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, e o vice de futebol, Marcos Braz.
Em entrevista ao canal Debate Rubro-Negro, no YouTube, BAP explicou que o
clube desistiu de contratar o lateral por razões financeiras, desmentindo o
que o jogador disse sobre as discussões internas dos dirigentes.
“Essa tentativa de criar uma narrativa diferente dentro do clube visa esconder
a realidade de quem não quer enxergar. A verdade é a seguinte, a pandemia
afetou muito os clubes em 2020, todos achavam que já teríamos superado ela.
Infelizmente, isso não aconteceu. Isso já é uma realidade que a gente vem
acompanhando desde julho e fizemos um orçamento de 2021 com algumas premissas
que já são desafiadoras”, disse.
“Todo mundo no clube sabe que vai ser difícil cumprir com as obrigações já
contratadas. A gente não poderia estar assumindo novas ações, novos
compromissos pela falta de visão que a gente vai ter para 2021. Todo mundo
sabia disso. Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade dentro do Flamengo.
Quem é que pode, se não houver uma limitação financeira, um jogador como o
Rafinha? Seguramente, o que o Rafinha entende que é a razão para não vir ao
Flamengo agora não corresponde com a realidade” completou.
“Ele está se baseando em premissas equivocadas. E a nota oficial do Flamengo
de outro dia reflete exatamente isso aí. Sobre a minha relação com o Marcos
Braz, eu tenho uma relação boa. Esportivamente, eu sou a favor da contratação
do Rafinha. O problema é que o Flamengo não tem condições, hoje”, finalizou.
Durante a semana, o ESPN.com.br trouxe detalhes da negociação entre Rafinha e
Flamengo. Apesar de ter acertado com o futebol, comandado pelo vice-presidente
Marcos Braz , o lateral teve a volta brecada pelo financeiro.
Internamente, a questão financeira do clube carioca durante a pandemia pesou.
No entanto, a reportagem trouxe a informação exclusiva de que uma rusga no
passado foi usada por uma parte da diretoria para vetar a contratação, algo
que foi confirmado pelo próprio jogador.
O vice-presidente de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, desafeto
de Marcos Braz, teve seu nome pichado durante a semana nos muros da Gávea. O
ato de vandalismo pedia a saída do cartola e a contratação de Rafinha. BAP faz
parte do chamado ‘conselhinho’ do Flamengo, que discute todas as decisões que
serão tomadas pelo clube.
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Fonte: Espn
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