Pablo Marí critica troca de treinadores e fala sobre Ceni no Fla



Um dos grandes pilares do Arsenal na atual temporada, o zagueiro Pablo Marí deixou muitas saudades nos torcedores do Flamengo - ainda mais porque os defensores contratados depois pelo clube, como Léo Pereira e Gustavo Henrique, ainda não renderam o esperado.



Em entrevista exclusiva à ESPN Brasil , direto de Londres, o espanhol revelou que segue acompanhando as partidas do time carioca e abriu o coração, dizendo que "nunca vai esquecer" a curta, mas muito vitoriosa, passagem que teve pela Gávea.

"Eu tento acompanhar todos os jogos do Flamengo, sigo falando com companheiros que tenho na equipe. A todo momento tento desejar a eles o melhor em cada jogo, em cada eliminatória", contou.



"Fiquei muito triste quando foram eliminados (da Conmebol Libertadores ), mas te digo que é algo que levarei sempre no meu coração, não vou me cansar nunca de dizer que foi uma experiência maravilhosa a que vivi no Flamengo, nunca vou esquecer. Assim que vou apoiá-lo esteja onde estiver em tudo o que façam", acrescentou.

Com grande conhecimento da realidade do clube, Marí opinou sobre os motivos do Fla atual não ter conseguido render o mesmo que a equipe de 2019, que atropelou todos os rivais e sagrou-se campeã de Brasileirão e Libertadores.



Para o defensor de 27 anos, sua saída e também a despedida do lateral-direito Rafinha, que foi para o Olympiacos, da Grécia, não são suficientes para explicar a queda de desempenho rubro-negro nos últimos meses.

"Não é fácil, depois de ganhar tudo, seguir no mesmo nível. Não é fácil, porque muitas vezes quando você consegue algo tão grande em tão pouco tempo, é porque a situação se deu para ser assim. Praticamente são os mesmos jogadores do ano passado (2019), com as mesmas vontades, os mesmos pensamentos, as mesmas emoções, é o mesmo", argumentou.



"Simplesmente são duas peças que não estão mais, não é o suficiente para que mude tudo tão radicalmente, simplesmente que é muito difícil manter o nível de todo mundo. Sigo acreditando neste time, no Flamengo, sigo acreditando no estafe, no diretor esportivo, no diretor geral, no presidente Landim, são pessoas maravilhosas, que sempre pensam no bem do Flamengo, e qualquer decisão que tomam sempre é pelo bem do clube. Sei que eles vão mudar esta situação, sei que não está sendo fácil para o Flamengo, mas estou certo de que vão melhorar", complementou.

Por fim, Marí também foi sincero e criticou a demissão do técnico Domènec Torrent, que durou quatro meses e 26 jogos no cargo, e também a pressão que está sendo colocada no atual comandante flamenguista, Rogério Ceni.

O espanhol frisou que acha "completamente errado" trocar rapidamente um treinador e pediu para que seja dada "confiança" a quem está no cargo.



"Minha ideia de um treinador, e isso eu já disse muitas vezes, é que quando você como diretor de um clube contrata um treinador é porque a ideia desse treinador é a que você acredita ser a melhor para a equipe. Para mim, trocar muito rapidamente um treinador é algo que está completamente errado", disse.

"Acredito que quando você dá confiança ao treinador tem que dar completamente. Esse técnico precisa de tempo, tempo para conhecer os jogadores, para adaptar sua ideia à equipe, a equipe tem que entender o que pede o treinador, e isso precisa de um processo de tempo. Não vai ser em dois dias, nem um mês nem dois, precisa de tempo", seguiu.

"Pessoalmente não conheço o Rogério, mas acredito que se Marcos Braz, Landim e Spindel o escolheram é porque confiam nele, que é o melhor para o Flamengo. Então, se o fizeram, é porque é a decisão mais correta", finalizou.


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Fonte: Espn

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