Jorge Jesus vetou negociação de Diego Alves com o Benfica, diz jornalista



Em meio à indefinição sobre seu futuro no Flamengo, o goleiro Diego Alves busca novos horizontes para dar sequência à carreira. Com uma passagem importante na Europa, o nome do goleiro foi oferecido ao Benfica, de Portugal, comandado por Jorge Jesus.



Apesar da boa relação entre treinador e atleta nos tempos de Ninho do Urubu, o técnico preferiu não dar continuidade ao negócio e concentra força em outras posições na janela de transferências de janeiro, como volante. A informação é do jornalista Pedro Henrique Torre da ESPN

No futebol brasileiro o nome para o gol que agrada o treinador português é o de Ivan, de 23 anos, da Ponte Preta. Diego Alves chegaria sem custos ao Benfica, mas completa 36 anos em junho de 2021.



A permanência no Flamengo após o fim do contrato, em 31 de dezembro, parece cada vez mais improvável. A diferença financeira entre as partes é grande, assim como o desgaste. Os contatos foram iniciados ainda antes da pandemia, em outro panorama financeiro, e o goleiro desejava um reajuste na casa dos 40%, com mais dois anos de contrato.

Depois de uma nova rodada de negociações e uma cessão de lado a lado já no período de pandemia, o futebol encaminhou um acordo verbal com o estafe do atleta. Faltava, então, o aval do departamento financeiro e do presidente Rodolfo Landim, o que não aconteceu. Com o veto ao reajuste ao goleiro depois de um ok verbal, as partes ficaram estremecidas. A diretoria rubro-negra também não gostou do vazamento de que a negociação já estava finalizada.



O vice de finanças, Rodrigo Tostes, é residente dos Estados Unidos e chegou a vir ao Brasil para discutir o assunto do goleiro, entre outros. Em vez de dois anos de contrato com reajuste de cerca de 25%, um novo contrato por uma temporada com um reajuste inferior foi oferecido e recusado.

Contra o Santos, no Maracanã, as manifestações do elenco pela permanência vieram a público com declarações e a comemoração de Gabigol de um dos gols do jogo ao lado do goleiro. Rogério Ceni também o concedeu a faixa de capitão mesmo com Everton Ribeiro em campo. A cúpula da diretoria, na arquibancada, tudo assistiu.



Após o jogo, ainda no vestiário, o goleiro não demonstrava empolgação. Havia decepção com a postura da diretoria. O camisa 1 acredita não ser uma prioridade para o clube mesmo com o histórico de três anos e meio à frente da meta rubro-negra.

Do seu lado tampouco há concordância com versões vazadas ao público e, no momento que considerar correto, Diego deve se manifestar. A esperança é reduzida sobre a permanência, ainda que as partes ainda conversem sobre um acerto.

Procurado pela reportagem para falar sobre a situação de Diego Alves e a oferta do jogador ao Benfica, o empresário do jogador, Eduardo Maluf, não respondeu a mensagem.


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