Identidade, mobilidade dos meias e João Lucas: as heranças da 'estreia' a serem exploradas pelo Flamengo



Em um grupo de WhatsApp com rubro-negros mais eufóricos (e aliviados) com os primeiros pontos do Flamengo, a seguinte mensagem gerou debates: "O time estreou no Brasileiro". Faz sentido. Pela ausência de identidade nas duas rodadas iniciais, a equipe de Domènec Torrent não tinha mostrado a que veio, distante do potencial antes explorado com afinco. E a vitória sobre o Coritiba, no último sábado, fora de casa, culmina em heranças a serem exploradas.


A primeira foi a postura inicial da equipe. Postado em um 4-4-2 (para marcar e atacar), o Fla de Dome emulou o de Jorge Jesus (como foi no primeiro tempo contra o Atlético-MG, pela primeira rodada) e reencontrou a identidade que o fez doutrinador no cenário continental. As peças se achavam com naturalidade e não permitiam que o Coxa anulasse as chances criadas. Houve controle.


O gol da vitória foi marcado por Arrascaeta. Barrado diante do Atlético-GO, o uruguaio foi o melhor em campo na última noite e demonstrou ao catalão que, quando possui liberdade para flutuar por trás dos atacantes, o que voltou a ocorrer, tende a produzir em profusão. E chega inteiro na área para fazer gol.

Arrascaeta e Everton Ribeiro foram peças-chaves para o domínio do Fla em boa parte da peleja. Um ponto que deve ser mantido por Dome, ao menos enquanto não houver tempo hábil para alterar a estratégia bruscamente.

- Precisamos de tempo para nos conhecer e treinar conceitos respeitando a qualidade dos jogadores. O mais importante são os jogadores, não os técnicos - sublinhou Torrent, em entrevista coletiva.


O próximo teste já será nesta quarta-feira. Até lá, pode ser que o Flamengo feche a contratação de Mauricio Isla, encaminhado. Mas o fato é que João Lucas, no primeiro jogo sem Rafinha, suportou toda a pressão e deu conta do recado contra o Coritiba. E mais: o jovem foi destaque no apoio, com números de impressionar em todas as fases do jogo (veja abaixo). Passou confiança.



Tais heranças da "estreia" tendem a ser exploradas por Dome. Ainda há aspectos deficientes, como o ritmo de jogo e má conclusão das jogadas (destacados, inclusive, por Arrascaeta), mas o cenário clareia e se mostra animador para a sequência.

A ver a evolução (ou não) contra o sempre encardido Grêmio, às 19h15 deste dia 19, no Maracanã e pela quarta rodada do Brasileirão.


Fonte: https://www.lance.com.br/flamengo/identidade-mobilidade-dos-meias-joao-lucas-herancas-estreia-serem-exploradas-pelo.html

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