Como diria a canção "Por enquanto", de Cássia Éller, nada mudou! Com Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta inspirados no Mané Garrincha, Flamengo goleou o Athletico-PR na final da Supercopa e faturou mais um título inédito para história do clube. Como de costume, destaque para o trio de ataque, com um gol para cada. Veja as notas a seguir por Lazlo Dalfovo
Diego Alves - 7,5 Na primeira bola em que foi exigido, fez defesa exemplar, sem riscos. No segundo, voltou a ser importante, em arremate forte. Com os pés, também foi bem.
Rafinha - 7,0 O lateral-direito nem parece ter voltado há menos de um mês das férias. Está sempre em cima dos adversários, duro e concentrado para evitar erros. Não sofreu com o arisco Rony.
Rodrigo Caio - 7,0 Em sua estreia na temporada, o zagueiro manteve-se centrado e firme nos duelos individuais, ao seu melhor estilo.
Gustavo Henrique - 7,0 Ainda em natural dessintonia com o sistema defensivo, Gustavo Henrique teve uma boa atuação. Valeu o esforço do clube, junto ao STJD, para o defensor estar em campo.
Filipe Luís - 7,5 Iniciou a decisão com bons escapes. Um levantamento seu na área resultou em gol do Gabigol. Enquanto teve ímpeto, cumpriu bem o seu papel em campo. Saiu no fim.
Willian Arão - 7,0 O camisa 5 foi essencial para que as saídas de bola fluíssem, mesmo com a pressão do Athletico, acelerando as jogadas. Bem nas duas fases do jogo.
Gerson - 7,0 Gerson ainda está em busca de sua melhor forma, a de nível de Seleção Brasileira, porém teve a sua melhor exibição em 2020. Foi muito bem como todo o time.
Arrascaeta - 7,5 Arrascaeta teve a mesma função do Fla-Flu. Por vezes, flutuou como falso 9. Não foi muito participativo, mas, oportunista, saiu com um gol (de rebote). Tem estrela em decisões.
Everton Ribeiro - 7,5 A sua aparição fluída, entre as linhas do Athletico, causou confusão aos rivais. O capitão foi importante para a transição ofensiva, além de intensa movimentação.
Bruno Henrique - 8,5 O Bruno Henrique possui valências de impressionar. E elas afloraram na Supercopa do Brasil... Arrancadas, leitura para infiltrar e oportunismo. Marcou de cabeça. Brilhou em Brasília.
Gabigol - 9,0 Uma partida memorável de Gabigol. Por vezes mais posicionado na ponta direita, infernizou nas descidas, deu assistência e ainda foi à rede, exibindo o seu oportunismo. O "superdono" da manhã.
Michael - 6,0 Primeira cartada de Jorge Jesus, Michael entrou para incendiar o lado direito. Pecou nas conclusões das jogadas criadas por ele próprio.
Diego - 6,0 O camisa 10 entrou nos minutos finais, no lugar de Everton Ribeiro, assumiu a faixa de capitão e cadenciou o jogo até o apito final.
Renê - 6,0 Entrou já fim para dar vigor ao lado esquerdo.
Jorge Jesus - 9,0 Definitivamente, o seu time esteve em "outro patamar" na final. Impetuosa, envolvente e com movimentos bem afinados, a equipe de Jesus sobrou em Brasília. Chega bem para a Recopa Sul-Americana.
Fonte: https://www.lance.com.br/galerias/atuacoes-trio-brilha-novamente-na-conquista-da-supercopa-do-brasil/
Curta nossa Página