VAR nas finais dos Estaduais teve pane de 23 minutos, tensão nos acréscimos e até palavrão



O árbitro de vídeo foi protagonista em três das quatro principais decisões de campeonatos estaduais pelo Brasil. No Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, o VAR roubou a cena, com direito a pane, uma conferência já nos acréscimos que causou tensão e muita reclamação – teve até palavrão.



No Carioca, na vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Vasco, o VAR foi acionado para anular um gol de Bruno Henrique – que marcou os dois tentos do triunfo. "Fiz três para valer dois, né?”, ironizou.

O lance causou polêmica porque o atacante rubro-negro recebeu a bola de Werley, do Vasco, que tentou cortar, mas sem sucesso. A arbitragem, porém, após revisão do lance, entendeu que o defensor desviou o chute inicial, apontando, portanto, impedimento de Bruno Henrique.

O mais curioso, no Rio, no entanto, foi que o VAR parou de funcionar na reta final da partida. Uma pane aos 28 minutos do segundo tempo apagou todos os monitores da sala onde a tecnologia era operada no estádio Nilton Santos, deixando a arbitragem sem auxílio até o apito final, aos 51.





Já no Paulista, no empate em 0 a 0 entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, o árbitro de vídeo foi usado até o final. Aos 49 minutos, um puxão em Henrique na área tricolor poderia ter virado pênalti para os visitantes. A revisão demorou, causando tensão no estádio, mas nada foi marcado no fim.

O lance revoltou o superintendente de relações institucionais são-paulino, Diego Lugano. "Uma não expulsão no início do jogo. Uma mão que não foi vista na área adversária. Uma tentativa de encontrar um pênalti pelo VAR aos 50 do segundo tempo. Isto tudo diante de 60 mil são-paulinos."

As outras reclamações do uruguaio são referentes a um lance em que Ramiro acertou chute no rosto de Everton Felipe no começo da partida e um suposto pênalti de Ralf, também no primeiro tempo.



Por fim, no Mineiro, na derrota do Atlético-MG para o Cruzeiro, por 2 a 1, quem saiu irritado com o VAR foi o volante Elias, que soltou até um palavrão ao comentar a decisão de expulsar Adilson e o lance que gerou o segundo gol celeste, de Léo, em escanteio que deveria ser tiro de meta.

"Esperamos que os árbitros venham aqui e não façam estas besteiras. Para mim, no lance do Léo, a bola era nossa. Depois, ele expulsou o Adilson e viu briga com o Henrique. Então, era para expulsar ele (Henrique). Aí vem o juiz de fora, faz esta m... e volta para a sua casa”, disparou.

No Gaúcho, no empate de 0 a 0 entre Grêmio e Internacional, também teve reclamação, mas mais amena. O lado colorado cobrou uma expulsão do atacante rival André.

“Não sei para que serve o VAR. Se num lance que o VAR chama o juiz, não sei o que ele vai fazer ali, se ele acha que aquele lance não era para expulsão... O André dá uma cotovelada no Moledo. Para ele, só com tiro que talvez seja lance de expulsão. Não dá para entender aquela papagaiada. Ir até lá e não expulsar o jogador, ver o lance 10 vezes e não expulsar”, disse o vice Roberto Melo.


Fonte: http://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/5506789/var-nas-finais-dos-estaduais-teve-pane-de-23-minutos-tensao-nos-acrescimos-e-ate-palavrao

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