O “multi” Paquetá: meia faz novo papel contra o Corinthians e chega a seis funções diferentes no Flamengo



Por: Carla Araújo e Higor Neves - Com apenas 21 anos, Lucas Paquetá ganhou seu espaço no time profissional do Flamengo, após mais de dez anos na base do clube. O sobrenome todos conhecem, mas por que não chama-lo de Multi Paquetá? O camisa 11 do time rubro-negro, mais conhecido pela função de meia, já atuou em seis posições do campo desde que subiu aos profissionais, em fevereiro de 2016. De lá para cá, foram 85 partidas comandadas por cinco técnicos diferentes. O resultado para o jogador foi tornar-se titular absoluto e um coringa para os treinadores.


Segundo dados do site OGol, foram duas partidas em 2016, 37 em 2017 e 46 em 2018 em que Lucas Paquetá atuou. As funções exercidas por ele foram de segundo volante, meia armador, meia direita, meia esquerda, “falso 9” e uma espécie de segundo atacante (como vimos ontem, contra o Corinthians, na Copa do Brasil). Recentemente, o camisa 11 falou em entrevista sobre qual a posição que se sente melhor dentro de campo: “Eu acho que meia armador é uma função que eu sempre fiz na base, que eu me sinto um pouco mais à vontade”, disse, após o jogo contra o Atlético-MG, no último dia 23.

MAPAS DE CALOR DE CADA FUNÇÃO

SEGUNDO VOLANTE
América-MG 2×2 Flamengo – Brasileirão (téc. Mauricio Barbieri)

MEIA ARMADOR
Flamengo 2×1 Atlético-MG – Brasileirão (tec. Mauricio Barbieri)

MEIA ESQUERDA
Junior Barranquilla 0x2 Flamengo – Sul-Americana (tec. Reinaldo Rueda)

MEIA DIREITA
Flamengo 1×1 Independiente – Sul-Americana (tec. Reinaldo Rueda)

FALSO 9
Flamengo 1×1 Avaí – Brasileirão (tec. Reinaldo Rueda)

SEGUNDO ATACANTE
Corinthians 2×1 Flamengo – Copa do Brasil (téc. Mauricio Barbieri)

*TODOS OS MAPAS DE CALOR FORAM RETIRADOS DO SOFASCORE

Paquetá estreou entre os profissionais do Flamengo no jogo contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca, no dia 05 de março de 2016. Muricy Ramalho comandava a equipe e colocou o jogador como meia armador. Naquele ano, o garoto atuou ainda em mais uma partida, pela Primeira Liga, na mesma posição. Foi em 2017 que Paquetá teve as grandes oportunidades que o firmaram no time titular do Rubro-Negro. A partir dali, os treinadores começaram a usá-lo em múltiplas funções dentro do campo, mas principalmente estas:

Zé Ricardo: 2° volante, meia aberto e armador
Reinaldo Rueda: meia aberto e armador
Paulo Cesar Carpegiani: meia armador e aberto
Maurício Barbieri: 2° volante e armador

Apesar de “flutuar” em partes variadas do gramado, é certo que Lucas Paquetá é um jogador ofensivo. No entanto, o comprometimento tático do atleta impressiona, uma vez que, em determinadas situações de jogo, ele chega a atuar na mesma linha dos zagueiros. Exemplo disso foi a partida contra o Fluminense, no primeiro turno do Brasileirão deste ano. O mapa de calor do clássico em questão prova que o meia foi frequente na grande área defensiva.

MAPA DE CALOR

Fluminense 0x2 Flamengo – Brasileirão (téc. Mauricio Barbieri)

A polivalência e o bom futebol fizeram com que Paquetá começasse a ter seu nome ventilado na imprensa europeia, que já colocou alguns clubes como interessados no camisa 11. Já a primeira convocação para a seleção brasileira veio em agosto deste ano. O jogador esteve presente na lista de Tite para os amistosos de setembro, contra Estados Unidos e El Salvador. O treinador elogiou o meia e falou sobre as várias posições exercidas pelo atleta:

— O Paquetá está sendo utilizado (no Flamengo) de forma diferente (do que na seleção sub-20), por ser um jogador versátil, de grandes características. Pode ser utilizado até como um ‘flutuador’, jogador de lado, externo, que roda e faz composição de meio campo. No Flamengo, por vezes, ele roda e troca funções —, disse Tite, na coletiva de convocação.



Fonte: http://colunadoflamengo.com/2018/09/o-multi-paqueta-meia-faz-novo-papel-contra-o-corinthians-e-chega-a-seis-funcoes-diferentes-no-flamengo/






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