Para cruzeirenses e rubro-negros o tempo desde a final da última Copa do Brasil não parece ter corrido de forma igual. Os mineiros poderiam dizer que se passaram apenas alguns dias. Seguem com os mesmos técnico e time-base. Para o Flamengo, que mudou o treinador e quase todo a equipe, os dez meses tiveram o efeito de anos. Uma diferença que ajuda a entender como os dois chegam ao reencontro de hoje, às 21h45, no Maracanã, agora pela Libertadores.
No que se tornou uma marca registrada ao longo dos seis anos da gestão Bandeira, o Rubro-Negro passou por várias transformações. A equipe titular é formada por jogadores que sequer estavam no elenco há dez meses e por quem, na época, era reserva. Só Réver, Cuéllar e Diego faziam parte do time derrotado nos pênaltis.
Depois daquela final, o Flamengo já passou por duas trocas de treinador. Há apenas quatro meses no comando, Barbieri reconhece que seu oponente, o técnico mais longevo da Série A (dois anos e 13 dias), possui um trabalho mais consolidado. Mas, nem por isso, crê em favoritismo do Cruzeiro.
— Nossa equipe é diferente daquela. Vem de outro momento, numa crescente boa em relação aos números que temos apresentado ao longo do ano. E isso faz com que seja uma outra disputa. Mas não vejo o Cruzeiro como favorito, assim como não vejo o Flamengo — destacou o treinador rubro-negro.
Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/oitavas-da-libertadores-dez-meses-apos-final-da-copa-do-brasil-cruzeiro-mantem-base-fla-sofre-transformacao-22958426.html
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