Com a pressão nas alturas, Mauricio Barbieri não inventou e fez com o time do Flamengo o básico. Colocou o esquema que vinha sendo usado com sucesso desde o começo do ano, mas ajustou algumas peças para que elas desempenhassem funções as quais estão acostumadas.
— Seguramos o Paquetá no segundo tempo e liberamos o Diego. O Ribeiro aberto, porque ele se manifestou que se sente mais à vontade. Isso colaborou para o rendimento — sintetizou Barbieri, que já vinha bem avaliado por elenco e direção e ganha ainda mais força para uma possível efetivação.
A diretoria se mostrou aliviada com o ajuste promovido pelo treinador, mas ainda não garante a sua permanência e aguarda a sequência dos resultados.
Até agora, são seis jogos, com três vitórias e trê empates. Onze gols pró e quatro contra. A título de comparação, Zé Ricardo deixou de ser interino após 11 partidas.
— Eu acho que o time precisa ter a cara do Flamengo e não do Mauricio. Eu não posso estabelecer um prazo e dizer quando vai acontecer. Mas acho que estamos caminhando para isso - completou Barbieri.
Além das mexidas no mei, o interino indicou maior liberdade aos laterais e ao próprio Cuéllar, que em dados momentos estava mais à frente que Paquetá. A barração de Willian Arão, que havia sido a escolha recente, pareceu acertada e definitiva. Jean Lucas e Lincoln são as novas tendências.
Fonte: O Globo
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