Dois meses de Rueda: ajuda com idioma, adaptação ao Rio... técnico abre o jogo



Reinaldo Rueda completou dois meses de Flamengo e fez um balanço. Ao Esporte Espetacular, analisou o período no Rio de Janeiro, sua adaptação ao futebol brasileiro e à cidade, estipulou uma meta ousada e contou quem do elenco o ajuda a se virar na comunicação com o elenco. A entrevista completa vai ao ar neste domingo.


Segundo o comandante, Diego e Diego Alves falam muito bem espanhol enquanto ele ainda tenta melhorar o idioma.

- Eu tento falar português. Cada dia mais, aqui com os jogadores, também vejo muita televisão, os comentaristas esportivos falando. Eu tento ampliar meu vocabulário.

Se tenta se virar no português, no alemão ele é fluente. Rueda contou como foi a experiência no curso de treinadores da Federação de Futebol da Alemanha antes de aceitar o convite para treinar o Rubro-egro.

- Eu precisava estudar o idioma para conseguir a licença de treinador na Alemanha. Foram 600 horas de aula de alemão para poder fazer o curso da Federação Alemã. À noite, eu dava expediente num asilo de idosos trabalhando para praticar o idioma. Cuidava dos idosos, dando remédio, banho, trocando fraldas. Pessoalmente, foi uma experiência muito enriquecedora - falou o treinador em tom saudoso.

Rueda comandou as seleções de Honduras e Equador em Copas do Mundo, foi Campeão da Libertadores com o Atlético Nacional da Colômbia em 2016 e campeão da Recopa de 2017.

Mesmo depois de tantos títulos, o treinador procurou se especializar ainda mais. Há aproximadamente dois meses no Flamengo, o técnico ainda vive com a família em um hotel na Zona Oeste do Rio de Janeiro e não teve tempo para desfrutar da cidade.

- Conheci muito pouco da cidade porque foram dois meses intensos de trabalho. Do hotel para o centro de treinamento, do CT para o hotel. Hotel, Aeroporto, viagens e estádios. Mas depois da Copa de 2014 fiquei com minha família aqui por duas semanas e conheci um pouco. O Rio de Janeiro é fantástico, um paraíso - disse Rueda.

Mesmo achando linda a Cidade Maravilhosa, hoje como morador do Rio, o treinador lamenta a falta de segurança.

- É uma pena, é muito triste pelo que está acontecendo. Fico acompanhando essa problemática social do Brasil. Na Colômbia tivemos 60 anos de muita insegurança, violência, uma guerra entre traficantes. Muito triste - desabafou Rueda.

Mas quando o assunto foi campo e bola, Rueda levantou a bola do futebol nacional, afirmou que a qualidade do Brasileirão não fica abaixo das ligas europeias. O técnico também explicou como conseguiu acertar o sistema defensivo do Flamengo, colocando os laterais com uma postura mais responsável.

Globoesporte.com




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