É 9 de junho, mas a tarde rubro-negra teve toda cara de sexta-feira 13. Protesto, ofensas e chuva forte no Ninho do Urubu marcaram o primeiro dia de trabalho posterior à derrota por 2 a 0 para o Sport. Jogador mais experiente do Flamengo, Juan, de 38 anos, foi o escalado para falar. Atleta com mais tempo de casa, o zagueiro não se surpreendeu com o ocorrido.
O grande alvo do protesto foi Alex Muralha. O goleiro foi recepcionado com alfaces, gritos hostis e muitas vaias. Para Juan, a qualidade de Alex Muralha já foi mostrada no Flamengo, e a confiança do grupo no goleiro continua a mesma, assim como a dedicação do camisa 38 nos treinamentos.
- Em nenhum momento colocamos derrotas e vitórias em A, B ou C. Já conversamos sobre coisas que ocorreram no jogo. Alguns episódios repercutem muito negativamente. Com goleiro ou zagueiro alguns erros são mais apontados. Muralha é um jogador que há três, quatro meses era goleiro de seleção brasileira. Não pode ter desaprendido. São coisas que acotnecem. Já salvou o Flamengo em muitos jogos. Contra o Atlético-PR fez defesas cara a cara que nos ajudaram. A gente pensa no coletivo, independente de quem joga hoje, amanhã. As coisas mudam muito rápido, uma onda que leva para o lado negativo. Nós que somos profissionais não podemos pensar assim. Vejo ele sempre na mesma pegada, mesmo quando estava na Seleção, trabalhando para evoluir.
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Pressão em Zé Ricardo
Passamos um mês de maio turbulento, decisões atrás de decisões. Até o San Lorenzo estávamos passando ilesos, infelizmente perdemos. O trabalho dele que elevou o Flamengo a esse patamar, o nível de muitos jogadores. Tivemos um começo do Brasileiro aquém do esperado, óbvio que existia uma pressão. Mas a cobrança nele é dividida com todo mundo.
Mais sobre o protesto
Parece que não teve ninguém agredido. Tumulto nos carros, até porque a entrada é apertada. Protestar faz parte, estão no direito, são torcedores e amam o clube mais que todo mundo. Espero que não passem dos limites. Autoridades acima da gente teriam que tomar devidas providências.
Exigência da torcida
Nesse período, temos perdido muito pouco, isso é fato, mas há derrotas que custaram muito, como a vaga na Libertadores. Talvez eles reconheçam que podemos dar mais. Estamos trabalhando diariamente por isso. Em alguns dos jogos fomos punidos de maneira mais rígida. Atlético-PR e Botafogo eram dois jogos que poderíamos ter ganho na minha maneira de ver. Se tivéssemos ganho Botafogo e Atlético-MG, estaríamos com 10 pontos. Em seis jogos, você joga quatro de visitante e um clássico, é uma tabela difícil. Deixamos pontos na Arena da Baixada, um campo historicamente muito difícil pro Flamengo e para qualquer um. Ilha do Retiro também é difícil de pontuar, mas domingo temos que reagir porque o pessoal da frente está pontuando. Globoesporte.com
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