Sem escolher vice-presidente no futebol desde a saída de Flavio Godinho, que cumpre prisão domiciliar, o presidente Eduardo Bandeira de Mello e seu braço direito Fred Luz assumem o protagonismo no futebol do clube. Já são cinco meses sem um nome designado para a pasta, período em que Bandeira acumula a vice-presidência de futebol. Anteriormente, com a saída de Alexandre Wrobel da pasta, em meados de 2015, as decisões passaram a se definir no chamado Conselho Gestor, com Bandeira e outros vices.
O encontro provocou mal-estar entre dirigentes do clube - que pouco sabiam da reunião, realizada no Windsor, antigo hotel-concentração do time. A percepção é de que o isolamento centraliza as decisões e inibe a participação de outros cartolas, que dividem as ações e decisões de cada pasta numa governança quase empresarial. Algumas vezes até com votação ou discussão até arrumar consenso nos casos mais importantes.
Recentemente, Bandeira ouviu de alguns dirigentes e de grupos políticos que o apoiam sugestões para deixar de ser alvo no futebol. Três nomes da diretoria foram sugeridos para a vice-presidência de futebol: Claudio Pracownik (vice de finanças), Alexandre Wrobel (patrimônio) e Pedro Paulo Pereira (planejamento). As conversas, porém, não andaram.
Na conversa, Bandeira garantiu a Zé que mesmo se ele perder no domingo vai ser mantido no cargo. O dirigente lembrou que o treinador é parte de um projeto do clube, até de formação de técnico na própria casa. O encontro tirou peso das costas do treinador, que mostrava muito abatimento após a partida no Recife. Globoesporte.com
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