Com menos de cinco meses de Flamengo, Trauco foi considerado o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Estadual. E, melhor, entrou para o coração da torcida rubro-negra.
Por estar no Flamengo e, junto ao Paolo (Guerrero), a repercussão é muito grande no meu país. E por sermos jogadores da seleção. Assim, os jornalistas de lá se voltam mais pra cá, pelo peso do Flamengo, que tem uma relevância enorme, e pelo Paolo ser um jogador muito querido e ídolo dos peruanos.
Qual foi a maior mudança que o Flamengo provocou na sua vida?
Esse convívio com a torcida, de sempre jogar com estádio lotado, um apoio sensacional. Tem a tranquilidade financeira também. Sem falar na exigência que há aqui no Brasil, com jogos duros, partidas seguidas... Agora, tenho que me alimentar melhor e descansar mais.
A seleção peruana, em sétimo lugar nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, vai conseguir se classificar?
Temos chances. Sempre penso positivo. Encontramos um estilo de jogo, nos conhecemos bem. A gente vem de um empate com a Venezuela e de uma boa vitória sobre o Uruguai. Nos próximos dois jogos, enfrentaremos a Bolívia na nossa casa, e o Equador, fora. Estamos a quatro pontos da zona da repescagem. É pensar jogo a jogo.
Essa é a melhor fase da sua carreira?
Creio que sim. Vir para o Flamengo mudou minha vida, estou jogando bem, aprendendo muito. E esse é o país dos laterais, o que me ajuda demais. Por Marluci Martins
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