Com Adryan sem chances, agente diz: 'Acho que o ciclo dele no Fla acabou'



Com status de joia do Flamengo no início da década, Adryan já foi muito badalado na Gávea - em 2013, sua multa rescisória foi estipulada em R$ 130 milhões. Em tempo de holofotes voltados para Vinicius Junior, o meia-atacante que fez sua estreia profissional pelo Rubro-Negro aos 16 anos, em 2011, e foi promovido uma temporada depois, está sem espaço.

Nova prova foi dada no empate por 1 a 1 com o Volta Redonda, na última quarta-feira, quando Zé Ricardo levou um time repleto de reservas, e o jogador não entrou nem mesmo no segundo tempo. Não atua desde 22 de fevereiro, dia no qual os reservas do Flamengo empataram em 0 a 0 com o Ceará, pela Primeira Liga.

Dos 18 jogos do Flamengo em 2017, Adryan só atuou em cinco e não completou nenhum deles - foram 277 minutos jogados. Diante de tal panorama, o empresário do camisa 37, Reinaldo Pitta, espera recolocá-lo no mercado o mais brevemente possível.

- Como procurador do Adryan e uma pessoa que gosta muito dele, ainda vejo futuro, mas acho que o ciclo dele no Flamengo acabou. Ele tem 22 anos, você ainda vai ouvir falar no nome dele. Agora só vamos vai tirar o Adryan do Flamengo numa situação que seja boa para o atleta, levar para um clube que tenha boa estrutura ou coisa parecida - disse Pitta.

O agente de Adryan diz que o Nantes-FRA, último dos clubes europeus para o qual o atleta foi emprestado, esteve perto de contratá-lo em definitivo, mas não houve um acerto financeiro.

- O Flamengo é um clube maravilhoso, tenho ótima relação com o Rodrigo Caetano. Já acreditaram muito no Adryan, mas acho que isso mudou. Ele quase ficou no Nantes, mas eles quiseram pagar a metade do estipulado. Respeitamos a opinião do Flamengo, que tem um grande treinador, um cara acostumado a lidar com meninos e que treinou o Adryan, mas temos que pensar no atleta.

Flamengo afirma não ter recebido propostas interessantes
Para não perder Adryan de graça a partir de setembro do ano passado, o Flamengo estendeu em agosto o contrato do jogador até dezembro de 2017 - era válido só até março. Questionado se não seria mais interessante deixar o atleta sair livremente, já que não o remuneraria a partir de abril, o diretor executivo Rodrigo Caetano discordou. Tratou o momento do jogador como normal dentro do grupo e explicou que nenhuma oferta vantajosa para as duas partes apareceu.

- É um jogador que faz parte do elenco atual, que conta 32 atletas. Todos disputam internamente seu espaço com lealdade e respeito. Quem escala e escolhe é o Zé Ricardo. Desde que voltou da França não tivemos nenhuma proposta de projeto melhor para ele e para o Flamengo.

Fonte: GE

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