Costumeiramente solícito com a imprensa, Marcos Braz, vice-presidente de
  futebol do Flamengo, revelou algo que o deixava "chateado" por conta da
  abordagem de jornalistas: o tema psicólogo. Isso porque, de acordo com o
  dirigente, questionamentos acerca da não presença desse profissional no dia a
  dia do clube só vinha à tona em período de derrotas do Rubro-Negro.
  "A única coisa que eu ficava chateado, um pouquinho, é que geralmente os
    jornalistas abordavam o tema da psicologia não era dois dias depois de o
    Flamengo ter sido campeão, não era durante o mês em que o Flamengo estava só
    ganhando. Era sempre quando estava para baixo ou em uma janela de derrotas,
    e vinham com essa pergunta. Eu não tenho nenhum problema em ter um psicólogo
    no Flamengo, pois isso existe em todo lugar do mundo. Até porque, se o
    psicólogo estiver lá, ele estará na área do Dr. Tannure, estará na área do
    Departamento Médico. Nós não tivemos nenhum relato de uma necessidade
    emergencial disso aí ", falou Braz, em entrevista ao canal do jornalista Venê Casagrande, no
  YouTube. 
  "Então, se não temos necessidade emergencial, não precisamos ter isso no
    dia a dia, mas não quer dizer que não achemos que seja pertinente. O
    Flamengo já pagou, durante este processo, durante dois anos e meio que estou
    aqui, psicanalista para jogador, o Flamengo pagou. Se pagou, é por que o
    Flamengo entende que tem e respeita qualquer profissional desta área", continuou.
  "O Flamengo respeita muito isso, mas eu ficava chateado somente quando
    estávamos nas janela das derrotas, e o jornalista só sentia necessidade da
    pergunta quando estávamos perdendo? Muitas das vezes precisamos de psicólogo
    em momentos de euforia, de felicidade, até para fazermos os ajustes que
    precisamos na vida. Se precisarmos do profissional amanhã ou depois de
    amanhã, se entendermos que precisamos de uma pessoa efetiva lá, será feito
    na hora", concluiu, sem revelar qual jogador recebeu tal suporte citado.
  No primeiro trimestre de 2019, o Flamengo afastou o psicólogo Alberto
  Figueiras do departamento de futebol. Posteriormente, o lado psicológico da
  equipe chegou a ser trabalhado por Evandro Motta, mental coach da comissão
  técnica permanente de Jorge Jesus, mas ele saiu junto ao Mister em 2020. 
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Fonte: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/lancepress/2021/04/30/marcos-braz-vp-do-flamengo-explica-motivo-que-o-deixava-chateado-por-conta-de-jornalistas.htm
Imagem: Alexandre Vidal
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