É provável que o preço da MCO2 tenha uma valorização de até 550% nos próximos
anos, segundo a estimativa da Moss que se baseou em estudos do mercado
financeiro sobre o preço de créditos que representam a emissão de carbono na
atmosfera.
Conhecida como uma criptomoeda sustentável, a Moss representa a tokenização’
de créditos referentes a emissão de carbono, e pode ajudar na recuperação de
biomas como a Amazônia.
De acordo com instituições como o FMI, o preço do crédito de carbono pode
aumentar consideravelmente nos próximos anos. Uma estimativa para o mercado
aponta que cada tonelada poderá alcançar o preço de US$ 100.
Ou seja, considerando essa previsão, o preço do MCO2 pode atingir US$ 100, ou
ainda, algo próximo de R$ 575, já que cada unidade da criptomoeda corresponde
ao crédito de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitido.
Preço da MCO2
Segundo dados do CoinMarketCap, a MCO2 está sendo cotada em cerca de R$ 90
nesta terça-feira (30). Por representar créditos de carbono, somente nos
últimos doze meses o preço da MCO2 subiu três.
Enquanto isso, nos últimos três anos a valorização acumulada pela MCO2 foi de
aproximadamente 700%. Considerando que os créditos de carbono devem aumentar
de preço nos próximos anos, a MCO2 pode alcançar até R$ 575 no mercado em até
nove anos.
Embora o CEO da Moss, Luis Adaime, não apresente uma previsão de aumento de
preço da MCO2, ele diz que grandes instituições preveem uma valorização dos
créditos de carbono até 2030.
“Posso afirmar que as estimativas do Banco Central Europeu, do FMI, da British
Petroleum e da London School of Economic apontam mais de US$ 100 para 2030,
menos de nove anos.”
Cotação da MCO2 hoje (Reprodução:CoinMarketCap)
Patrocínio Flamengo
Conforme noticiou o Cointelegraph, recentemente a Moss anunciou que
patrocinará o clube de futebol do Flamengo. Considerado o maior time do
Brasil, o patrocínio acertado entre as partes corresponde a R$ 3 milhões.
De acordo com o Globo Esporte, a marca da criptomoeda com pegada de carbono
será estampada nos meiões dos jogadores que representarão o time carioca nos
campos.
Com o slogan “Flamengo é o primeiro clube carbono zero do mundo”, o clube do
Rio de Janeiro abraçou a causa que envolve a MCO2 e os créditos de emissão de
carbono.
Mais certificados de carbono no Brasil
A emissão de créditos de carbono representa um mercado em expansão que pode
crescer exponencialmente no Brasil. Para Luis Adaime, o país poderia ter um
crescimento de 300 vezes em relação ao que é certificado hoje.
Em entrevista, Adaime explica que até o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
poderia ser impactado com a emissão de títulos de carbono. Ele cita uma
matéria da Scroders para explicar como o PIB poderia crescer 4% com os títulos
de carbono que foram ‘tokenizados’ pela criptomoeda que agora patrocina o
Flamengo.
“A Shroders estima que o Brasil poderia certificar 300 vezes mais (títulos de
carbono) do que certifica hoje em dia, 1,5 bilhões de toneladas contra 5
milhões de toneladas atualmente. Ou seja, no preço atual europeu de US$ 40, o
Brasil poderia exportar 60 bilhões de toneladas ao ano, aumentando seu
crescimento de PIB em 4% ao ano. Todo esse dinheiro iria para a Amazônia.”
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Fonte: https://cointelegraph.com.br/news/cryptocurrency-sponsoring-flamengo-could-rise-550-in-the-market-says-moss
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