O Flamengo segue firme não só dentro de campo, mas também nas finanças. O clube divulgou, nesta quinta-feira (31), o balancete do 2º trimestre de 2025, confirmando uma queda expressiva no endividamento operacional líquido (EOL) — que passou de R$ 327,4 milhões no fim de 2024 para R$ 128,2 milhões ao fim de junho deste ano. Isso representa uma redução de R$ 199,2 milhões, ou seja, mais de 60% de alívio nas contas! 📉👏
🧾 O EOL é um indicador que considera as dívidas operacionais do clube, descontando o dinheiro em caixa e as receitas a receber. Em outras palavras, mostra o quanto o clube realmente precisa pagar com os recursos que já tem ou vai receber em breve — e não apenas o montante bruto das dívidas futuras.
Mesmo sendo um período tradicionalmente complicado para o futebol brasileiro — o primeiro semestre costuma ter mais despesas do que receitas por causa do calendário e da estrutura das competições —, o Flamengo conseguiu manter o equilíbrio:
🗣️ “É importante observar que o valor apresentou uma queda, mesmo num período tradicionalmente mais difícil como é o 1º semestre”, destacou o próprio documento.
💸 Mercado de transferências agita o caixa, mas efeitos ainda não aparecem totalmente
Embora o balancete seja positivo, ele ainda não reflete o impacto da janela de transferências de julho, quando o Flamengo foi extremamente ativo. O clube investiu cerca de R$ 294,3 milhões (46 milhões de euros) na contratação de Emerson Royal (€ 9 Mi), Carrascal (€ 12 Mi) e o recordista Samuel Lino (€ 25 Mi).
Por outro lado, as vendas também foram de peso:
🔁 Gerson, Wesley e Alcaraz renderam juntos 65 milhões de euros (cerca de R$ 435 milhões), valor que deve entrar nos próximos relatórios financeiros. Ou seja, o segundo semestre promete manter o clube com saldo positivo.
Até o fim de junho, o balancete já registrava R$ 167,9 milhões em compras de jogadores e R$ 54,5 milhões em vendas, com destaque para os pagamentos de luvas a atletas como Juninho e Jorginho, que já reforçam o elenco rubro-negro.