Após garantir a compra do terreno no Gasômetro, na área portuária do Rio de Janeiro, o Flamengo agora foca em estruturar alternativas de financiamento para viabilizar a construção do tão sonhado estádio próprio. A diretoria rubro-negra avalia a utilização de dois instrumentos financeiros com o objetivo de equilibrar o impacto da aquisição e captar os recursos necessários para a obra.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEO terreno, anteriormente pertencente à Caixa Econômica Federal, foi arrematado em leilão por R$ 138,19 milhões, valor pago à vista pelo clube. Com a operação concluída em outubro, o Flamengo se tornou oficialmente o proprietário do espaço localizado na região do Porto Maravilha, uma área estratégica na cidade. Segundo o presidente Rodolfo Landim, o montante desembolsado foi coberto pelo caixa do clube, gerando um impacto estimado em R$ 147 milhões, considerando custos adicionais.
Para mitigar esse efeito, Landim revelou que a primeira medida será a criação de um fundo vinculado à venda de cadeiras cativas no futuro estádio. "Na reunião do Conselho Deliberativo que aprovou a compra, nos comprometemos a não comprometer as receitas atuais do Flamengo com a construção. O primeiro passo será a venda de mil cadeiras cativas para repor o dinheiro utilizado no caixa", afirmou o presidente em entrevista ao InfoMoney.
O processo para a venda das cadeiras deve começar em janeiro, com etapas que incluem sondagem de interesse, bookbuilding (coleta formal de intenções de compra) e aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A meta é garantir que todo o planejamento financeiro seja conduzido de forma sustentável e sem prejudicar as operações regulares do clube.
Com o terreno em mãos e estratégias financeiras em andamento, o Flamengo segue dando passos firmes em direção à construção de uma casa própria, que promete marcar uma nova era para o clube e sua torcida.
Imagem: Divulgação
Clique aqui para ver mais notícias do Fla