O Flamengo enviou, na quinta-feira (3), um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) questionando a arbitragem do jogo contra o Corinthians, realizado na quarta-feira (2), pela semifinal da Copa do Brasil. A principal reclamação do clube se refere a dois lances polêmicos que influenciaram o resultado da partida: um toque de mão não marcado de Héctor Hernández e o gol anulado de Gabigol por impedimento.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEPolêmica do toque de mão de Héctor Hernández
O Flamengo alegou que houve erro ao não marcar pênalti em um lance envolvendo Héctor Hernández. Durante a partida, após cruzamento na área, Bruno Henrique cabeceou a bola, que tocou no braço de Hernández. O espanhol estava de costas para a jogada, mas com o braço levantado, o que, segundo o clube, ampliou o espaço do corpo de forma irregular. Apesar disso, o árbitro Wilton Pereira Sampaio e o VAR não consideraram a infração.
Como parte da argumentação, o Flamengo anexou imagens de um lance semelhante ocorrido em 25 de setembro, durante o confronto entre São Paulo e Atlético-MG pela Libertadores. Na ocasião, o zagueiro Bastos, também de costas para o lance, teve um pênalti marcado contra ele após a bola tocar em seu braço em posição considerada antinatural.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEO ex-árbitro Paulo Cesar Oliveira, comentarista da ‘SporTV’, também se manifestou, considerando que houve penalidade no lance: "O Héctor estava com o braço aberto, ampliando o espaço do corpo... Ele assumiu o risco, para mim, isto é pênalti".
Gol anulado de Gabigol gera nova controvérsia
Outro ponto levantado pelo Flamengo no ofício foi o gol de Gabigol anulado por impedimento aos 26 minutos do segundo tempo. Após cruzamento de Alex Sandro, o atacante balançou as redes, mas o lance foi revisado pelo VAR, que apontou impedimento. A revisão demorou alguns minutos, e após longa comemoração dos jogadores e torcedores, o gol foi invalidado.
O clube rubro-negro questiona a precisão do VAR ao traçar as linhas de impedimento, sugerindo que o lateral corintiano Hugo poderia estar dando condições ao atacante, conforme observado "a olho nu" por muitos torcedores. Em resposta, a CBF divulgou o áudio da cabine do VAR, no qual o árbitro de vídeo Rodolpho Toski Marques afirmou: "O jogador que faz o gol, número 99, está em posição de impedimento", considerando o lance uma “situação factual”.
Imagem: Divulgação
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