A final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-MG não contará com a tecnologia de impedimento semiautomático, apesar dos pedidos de ambos os clubes. O anúncio foi feito pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nesta quinta-feira, após o sorteio dos mandos de campo da decisão. As partidas decisivas estão marcadas para os dias 3 e 10 de novembro.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADESegundo Rodrigues, a CBF chegou a consultar a empresa responsável pela tecnologia, mas o tempo necessário para a importação e implementação, de 40 a 45 dias, inviabilizou a utilização da ferramenta nas finais deste ano. Com isso, o desejo dos clubes de contar com a tecnologia para maior precisão nas marcações de impedimento não poderá ser atendido.
Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, foi o primeiro a solicitar oficialmente a utilização do impedimento semiautomático nas finais. O Flamengo também manifestou seu apoio à medida por meio do diretor de futebol, Bruno Spindel, que lamentou a impossibilidade de implementação a tempo.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADE"Qualquer medida que signifique melhoria da arbitragem, o Flamengo vai ser sempre a favor. Entendemos que o VAR semiautomático é uma ferramenta mais moderna e eficiente. O VAR já melhorou o futebol, corrigindo erros graves, e o semiautomático seria mais um avanço," declarou Spindel.
Como funciona o impedimento semiautomático
A tecnologia de impedimento semiautomático utiliza um sistema avançado de câmeras e sensores instalados até mesmo na bola para detectar com precisão a posição dos jogadores. Quando um atleta está em posição de impedimento, o sistema cria uma recriação 3D da jogada, que é analisada pelos árbitros. Apesar de ser semiautomático, a decisão final ainda cabe à equipe de arbitragem.
CONTINUA APÓS PUBLICIDADEO sistema ganhou popularidade após ser utilizado na Copa do Mundo de 2022, no Catar, e foi aplicado também em competições como a Champions League, Supercopa Europeia e Copa do Rei. Mais recentemente, foi implementado na Premier League, respondendo a críticas e trazendo mais precisão às decisões de impedimento.
A expectativa de uso da tecnologia nas finais da Copa do Brasil demonstrava o interesse dos clubes e da CBF em aprimorar a qualidade das decisões de arbitragem, mas por questões logísticas, ficará de fora desta edição.
Imagem: Divulgação
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