A conquista de medalhas de bronze em Paris pela ginástica brasileira destaca
não apenas o talento das atletas, mas também o papel crucial desempenhado pela
equipe de esportes olímpicos do Flamengo. Quatro das cinco ginastas que
subiram ao pódio — Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane
Oliveira — têm suas trajetórias ligadas ao trabalho realizado pelo clube,
enquanto a jovem Julia Moraes completou a equipe.
Após os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, a administração do Flamengo fez
ajustes importantes nos contratos das ginastas, permitindo que elas buscassem
patrocinadores pessoais além do salário oferecido pelo clube. Esta mudança foi
uma estratégia para valorizar a marca pessoal das atletas e fortalecer o nome
do Flamengo no cenário internacional.
As ginastas rubro-negras iniciaram suas jornadas na Escola de Esportes do
Flamengo, localizada no ginásio Claudio Coutinho, onde o clube identifica
talentos a partir dos sete anos de idade. Desde então, o Flamengo se
consolidou como um celeiro de atletas de alto nível, compreendendo que era
essencial promover a visibilidade das ginastas como representantes do clube.
O investimento do Flamengo em esportes olímpicos é significativo, com uma
aplicação anual de R$ 40 milhões em diversas modalidades. Em 2022, o clube
destinou R$ 1,3 milhão ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) para modernização
dos equipamentos de ginástica artística, além de garantir patrocínios
milionários para a modalidade. Essa abordagem estratégica reflete o
compromisso do Flamengo com o desenvolvimento e o sucesso de seus atletas,
impactando positivamente suas carreiras e contribuindo para as conquistas
recentes no cenário olímpico.
A mudança de enfoque na gestão dos contratos e o investimento contínuo na
ginástica demonstram a visão do Flamengo em transformar seus atletas em ícones
esportivos, consolidando sua presença no cenário internacional e elevando o
prestígio do clube.
Imagem: Divulgação
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