Defesas de Braz e torcedor divergem sobre ameaças e agressões, ambos fizeram exame de corpo de delito


A briga que envolveu o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e o entregador e torcedor rubro-negro Leandro Campos, teve um desdobramento na noite desta terça-feira, com ambos os envolvidos encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame de corpo de delito, a fim de avaliar a extensão das lesões.


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Na noite de terça-feira, as defesas de Marcos Braz e Leandro divergiram quanto ao início da briga, que ocorreu em frente a uma loja de joias no principal shopping center do bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com a advogada de Leandro, Anie Luize, o entregador estava trabalhando no momento da briga, fez cobranças ao dirigente e acabou agredido. Ela nega que tenha havido uma agressão inicial ou ameaça por parte do torcedor.

Leandro foi atendido no Hospital Municipal Lourenço Jorge ainda na noite de terça-feira e, segundo a advogada, comparecerá ao IML para o exame de corpo de delito.


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"Fez os primeiros procedimentos, colocou curativo, mas agora precisa comparecer ao Instituto Médico Legal para poder realizar o exame de corpo de delito, verificar a gravidade da lesão e tudo mais [...] Ele apenas demonstrou sua insatisfação como torcedor do Flamengo, mas em nenhum momento foi agressivo. Nada que saia da formalidade. Acabou sendo agredido por Marcos Braz e seus seguranças. Não teve nenhuma ameaça, nenhuma agressão nem nada", afirmou a advogada.

Por sua vez, Marcos Braz também foi encaminhado para o exame de corpo de delito. Em entrevista ao GLOBO, seu advogado, Rafael Mattos, declarou que o dirigente vem sendo perseguido e que "houve agressões verbais e até físicas de alguns torcedores de torcida organizada" na terça-feira. Braz estava acompanhado de sua filha e duas amigas dela no shopping no momento da abordagem.


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"Ele vem sofrendo perseguição já há algum tempo e hoje se materializou em agressões verbais e até físicas de alguns torcedores de torcida organizada. É isso, inclusive, que futuramente vai se pedir uma investigação maior para apurar quem são esses torcedores que vêm perseguindo dirigentes, jogadores e comissão técnica de forma ameaçadora tirando a tranquilidade e paz deles e da própria família. No caso de hoje, o Marcos estava com a filha e duas amigas no shopping quando foi abordado pelos torcedores, inclusive colocando em risco a integridade física e psicológica da filha e das amigas. Esses episódios lamentáveis a gente entende que não devem ocorrer em razão de futebol. Ele prestou depoimento e foi encaminhado para exame de corpo de delito", disse o advogado.

Agora, cabe ao exame de corpo de delito determinar a extensão das lesões e contribuir para a investigação do incidente, que gerou controvérsia sobre o que de fato ocorreu.

Imagem: Domingos Peixoto

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