O futuro de Jorge Sampaoli no comando do Flamengo vem sendo discutido nos
últimos dias nos bastidores, após a equipe enfrentar uma péssima atuação
contra o Internacional, resultando em um empate sem gols no último sábado. A
pressão por sua demissão imediata ganhou força, mas o presidente do clube,
Rodolfo Landim, adotou um posicionamento público que freou essa possibilidade,
pelo menos temporariamente. A informação é de Fred Gomes e Eric Faria do GE.
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Após o sorteio do mando de campo da final da Copa do Brasil, onde ficou
decidido que a última partida será realizada no Morumbi, Landim fez questão de
afirmar que Sampaoli permanecerá como técnico do Flamengo durante os jogos
decisivos contra o São Paulo. Landim é um entusiasta do trabalho do argentino
e foi responsável por sua contratação, e ele acredita que este não é o momento
adequado para uma mudança no comando técnico.
Apesar do apoio público do presidente, nos corredores do Ninho do Urubu e na
Gávea, a insatisfação com o trabalho de Sampaoli é evidente. A falta de
sintonia entre o técnico argentino, membros do departamento de futebol,
funcionários e parte do grupo de jogadores é notória, e a relação continua
marcada por frieza e distanciamento.
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Sampaoli demonstrou suas insatisfações com a diretoria, manifestando o desejo
de reforços adicionais além de Allan e Luiz Araújo, bem como a vontade de
dispensar alguns jogadores do elenco. A incapacidade de concretizar essas
mudanças causou frustração e desgaste na já frágil comunicação com a cúpula do
futebol.
O treinador também se manteve reservado em relação à sua comunicação com a
diretoria, o que agravou a situação. Mesmo após quatro meses no comando do
Flamengo, Sampaoli não se mostrou disposto a abrir-se para dialogar com
figuras-chave, como o vice-presidente Marcos Braz e o executivo de futebol
Bruno Spindel.
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Com o manifesto público de Landim, a pressão externa por uma possível demissão
imediata de Sampaoli diminuiu, mas a pressão interna continua intensa. Segundo
relatos do dia a dia no Centro de Treinamento, o ambiente é tenso e
desconfortável.
Algumas correntes dentro do clube acreditam que a ausência frequente de
Rodolfo Landim no Ninho do Urubu impede que o presidente perceba a verdadeira
dimensão da insatisfação interna.
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A tensão atingiu seu ponto máximo em 29 de julho, quando o ex-preparador Pablo
Fernández agrediu o jogador Pedro no vestiário após a vitória por 2 a 1 sobre
o Atlético-MG. Apesar dos esforços da diretoria para resolver o incidente, a
postura de Sampaoli ao tratar agressor e agredido em igualdade nas redes
sociais agravou ainda mais o clima.
Com o apoio oficial de Landim e a oposição de uma grande parte do clube,
Sampaoli reconhece que sua passagem pelo Flamengo está chegando ao fim. O
destino do técnico na final da Copa do Brasil determinará se a separação
definitiva ocorrerá em setembro ou se será adiada para o final do ano.
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