A árbitra Edina Alves Batista, responsável pelo jogo entre Flamengo e Botafogo
válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro no último domingo no
Maracanã, justificou a expulsão do treinador do Alvinegro, Luís Castro, em uma
súmula divulgada pela CBF. De acordo com a árbitra, a expulsão ocorreu após
uma confusão durante a saída de Júnior Santos e entrada de Di Plácido, quando
o treinador português teria afirmado que "Quem manda na minha equipe sou eu"
em sua direção.
Segundo a súmula, Luís Castro se deslocou até a área da equipe mandante
reclamando com gestos e palavras socando o ar repetidamente. Após ser
advertido com cartão amarelo, ele seguiu com os protestos ofensivos, alegando
não ter autorizado a substituição da sua equipe, mesmo após o jogador
substituto estar pronto para entrar em campo, com o cartão de substituição
entregue ao quarto árbitro. A árbitra foi informada pelo quarto árbitro de que
o jogador estava pronto para a substituição e que poderia fazê-la, mas o
técnico desistiu da substituição pela terceira vez, proferindo repetidamente
as palavras: "quem manda na minha equipe sou eu", ainda socando o ar.
"Por ter se deslocado ate a área da equipe mandante reclamando com gestos
e palavras socando o ar repetidamente. Após ser advertido com cartão
amarelo, seguiu com os protestos ofensivos. alegou não ter autorizado a
substituição da sua equipe, mesmo após o jogador substituto estando pronto
para o ato, com a cartão de substituição entregue ao quarto árbitro. fui
informada pelo quarto árbitro que o jogador disse estar pronto para a
substituição e que poderia fazer a mesma, e após ter levantado a placa de
substituição, o técnico havia desistido pela 3º vez do ato, proferindo
repetidamente as seguintes palavras: " quem manda na minha equipe sou eu
", ainda socando o ar."
Na coletiva de imprensa após a partida, Luís Castro deu a própria versão do
ocorrido, afirmando que não queria a substituição naquele momento por conta de
uma bola parada, e que informou à equipe de arbitragem que não queria a
substituição naquele momento. Ele acrescentou que não permite que ninguém
intervenha em sua equipe e não admitia isso.
- A árbitra comanda a equipe dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que
não queria substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de
campo é alto, o Junior Santos, e ia colocar um jogador mais baixo em
campo. O futebol tudo pode acontecer, e nesse momento o jogo do canto
(escanteio), imagine que era gol a favor do Flamengo, e toda a mídia diria
que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento do
jogo. Mas nem só por isso, era uma decisão minha naquele momento e
informei à equipe de arbitragem que não queria a substituição naquele
momento, portanto não era para ser feita. Não permito que ninguém
intervenha na minha equipe, não admito isso.
Com o cartão vermelho, Luís Castro terá que cumprir punição e não poderá
comandar a equipe contra o Atlético-MG no próximo domingo, às 18h30, no
Estádio Nilton Santos, pela quarta rodada do Brasileirão.
Clique aqui para ver mais notícias do Fla
Tags
Brasileirão