Com uma das melhores condições financeiras de um clube de futebol no Brasil,
além de bem estruturado e um sucesso dentro das quatro linhas, o Flamengo tem
sido uma das poucas instituições no país que não trabalha com o pensamento de
se transformar em Sociedade Anônima do Futebol em breve.
Porém, o assunto veio à tona nos últimos dias após uma especulação a respeito
de um suposto interesse de Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris
Saint-Germain, em se tornar sócio do clube carioca em caso de transformação em
SAF.
O rumor ganhou força nas redes sociais e foi tema de debate entre os
torcedores do Rubro-Negro. Em meio a um diálogo no Twitter, Rodrigo Dunshee,
vice-presidente geral do Flamengo, respondeu após ser citado em um tweet a
respeito da possibilidade da transformação do clube em SAF.
“Não me lembro quem falou aqui outro dia sobre isso, se foi o Rodrigo Dunshee
ou o Marcos Motta, mas não necessariamente a SAF precisa ser no modelo que vem
sendo, os clubes podem vender uma fatia pequena usando como um investidor
mesmo. Essa possibilidade é interessante”, escreveu um torcedor.
Dunshee respondeu: “Não fui eu, mas isso é totalmente viável. Ser sócio de um
clube como o Flamengo seria um grande negócio. Ajustes na governança seriam
necessários, mas seria possível. Não que esteja confirmando nosso interesse
nesse modelo, apenas falando em tese. Nesses assuntos quem fala é o Landim”,
esquivou o vice-presidente.
Por outro lado, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, tem
tratado o assunto como algo praticamente descartado. Em entrevista ao canal do
Youtube ‘Flazoeiro TV’, o dirigente não vê a possibilidade de transformação do
Rubro-Negro em SAF.
“É uma piada. Da maneira que o Fla está estruturado, eu tenho certeza que o
caminho do Flamengo não será SAF, por preço de jogador? Não quero saber o que
pagou no Vasco, Cruzeiro ou Bahia.. Fla é outra prateleira, não vou dizer
patamar pra não copiar o Bruno Henrique”, disse o cartola.
Imagem: Divulgação
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