Flamengo bate os cem mil sócios e Maracanã fica pequeno para atender à demanda da torcida


Imagem: Divulgação



Extra: O Flamengo voltou a ultrapassar a marca dos 100 mil sócios-torcedores, chegando na sexta-feira passada aos 105 mil cadastros.



Mas, apesar de alimentar a expectativa de um incremento da ordem de R$ 20 milhões na receita, o engajamento aumentou o desconforto dos dirigentes.

O clube tem encontrado dificuldades para gerir as expectativas dos associados, com risco de ter que fechar a admissão de novos cadastrados.


O sucesso do time de Dorival Júnior, invicto há 15 partidas, e favorito na disputa do título das Copas do Brasil e Libertadores, atraiu o interesse dos rubro-negros.

Foram registrados cerca de 30 mil novos cadastros desde o relançamento do plano "Nação", em junho.

As categorias foram revistas as vantagens oferecidas para a compra de ingressos nos jogos como mandante atraíram um número maior do que o esperado.


Hoje, suspeita-se de que o plano tenha recebido até a adesão de cambistas.

E isso explica, em parte, o drama de antigos e assíduos torcedores, na busca por bilhetes para os jogos do Flamengo no Maracanã.

Em conversa com pessoas do clube, entendi que essa associação em massa foi puxada pelas vantagens da categoria Diamante.


É a mais cara entre as cinco, com mensalidade a R$ 321 mensais - as outras são Platina, Ouro, Prata e Bronze..

A Diamante permite ao titular a inclusão de até três convidados com taxas mensais de R$ 35.

Além do desconto de 50% no preço de meia-entrada, todos têm prioridade na bilheteria virtual.


Em dois meses, o número de cadastros da categoria Diamante passou de oito mil para 23 mil, somando titulares e convidados.

Só que em termos de prioridade na compra do ingresso, o clube trabalha com cerca de 40 mil sócios-torcedores.

Porque soma-se aos 23 mil cerca de 12 mil da categoria Platina, a segunda mais cara, adimplentes durante os 18 meses de pandemia.


E outros cinco mil que adquiriram o pacote de ingressos lançado em 2020, também com prioridade na "primeira onda" do processo de venda.

Fica fácil, diante disso, entender a narrativa do presidente Rodolfo Landim quando diz que o Maracanã já não suporta a demanda do Flamengo.

Como a "segunda onda" de prioridades possui mais dez mil cadastros da categoria Platina, a segunda mais cara, de cara esgotam-se 50 mil ingressos.


Quando os sócios das categorias Ouro (26 mil, onda três), Prata (23 mil, onda quatro) e Bronze (5,5 mil, onda cinco) tentam adquirir ingresso já não encontram.

Com a carga de 65 mil ingressos, sobram 15 mil para visitantes, gratuidades, patrocinadores e federação.


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