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Em coletiva após a apresentação de Everton Cebolinha, Marcos Braz admitiu que
Gabigol e Pedro foram alvos de ofertas. Pelo lado do camisa 9, especulado na
Premier League, o Rubro-Negro rechaçou uma proposta de 30 milhões de euros,
valor próximo a multa rescisória de 33 milhões de euros do jogador. Ainda que
o time não tenha sido confirmado, o West Ham apresentou uma oferta de
empréstimo com opção de compra, motivo pelo qual a recusa ocorreu, já que não
haveria uma garantia que a compra seria feita.
Enquanto isso, Pedro esteve na mira do Palmeiras, que aceitou desembolsar 20
milhões de euros e mais dois atletas pelo centroavante. Porém, o Flamengo fez
jogo duro, tendo em vista a possibilidade de reforçar um rival direto por
troféus na temporada. Sendo assim, como as contas estão em dia, a diretoria se
deu ao luxo de descartar o recebimento de R$ 271 milhões (pela cotação atual).
“O Gabriel foi comprado por 16 milhões de euros, e o Flamengo não quis nem
sentar na mesa para conversar por 30 milhões de euros. O Pedro, a gente
comprou por 12 (milhões de euros), e um time do Brasil daria 20 milhões e
mais dois jogadores.“, disse o vice-presidente de futebol do Flamengo.
Flamengo buscou economizar com técnicos
Citando os efeitos da pandemia, Braz explicou que o Flamengo não quis investir
um valor astronômico em técnicos depois de Jorge Jesus deixar o clube. Mesmo
assim, o dirigente recordou que Rogério Ceni, dos nomes que passaram desde
2020, conseguiu alcançar o título do Brasileirão, feito que não pode ser
desprezado.
“Estávamos no meio de uma pandemia e tivemos que fazer outras escolhas de
técnicos. A gente teve que ir para uma margem de alguns técnicos de escolhas
que talvez não fossem o que a gente entendia no momento, mas a gente teve
que fazer. Um desses técnicos foi o Rogério Ceni. Ele não deu certo aqui?
Ele conquistou o Brasileiro, a Supercopa e o Estadual. Parece até que a
gente conquista brasileiro todo ano“, justificou.
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Imagem: Divulgação