Uol: São 12 pontos em 11 jogos,
  uma série de três derrotas consecutivas e uma situação na tabela que o
  Flamengo já parecia ter deixado para trás no Campeonato Brasileiro .
  Campeão de duas das três últimas edições da principal competição nacional, o
  Rubro-Negro vai terminar a rodada na 16ª colocação, uma posição acima da zona
  de rebaixamento, e revive tempos sombrios de equipes de pouca qualidade
  técnica que representavam um clube que lutava para e reorganizar.
  Com o revés por 3 a 1 diante do Internacional , o Fla repetiu uma marca que
  não ocorria desde 2015, quando um Rubro-Negro que tinha nomes como César
  Martins, Márcio Araújo e Jajá enfileirou derrotas em série para Figueirense (3
  x 0), Internacional (0 x 1), Corinthians (1 a 0) e Grêmio (2 a 0).
  Com a luz amarela mais do que acesa na Gávea, o jogo contra o Cuiabá ganhou
  ares de decisão. Caso tropece no duelo contra o Dourado, quarta-feira (15),
  20h30, no Maracanã, os rubro-negros podem afundar no Z4, algo que não ocorre
  há sete anos. Na ocasião, o time ficou entre os quatro últimos em seis
  rodadas, mas terminou em 12º.
  "Esse elenco é vencedor, tem plena consciência de que não vai ganhar com o
    passado, vai ganhar com o que construir. A responsabilidade não era só do
    Paulo Sousa, é do grupo. Seguiremos respeitando o Flamengo enquanto
    estivermos aqui, fazemos parte de algo muito maior do que nós", completou Diego, em entrevista ao "Sportv".
  Contratado às pressas para substituir Paulo Sousa, Dorival Jr. terá sua
  primeira sessão de treinos com o elenco. Após a partida em Porto Alegre, o
  treinador falou em necessidade de mudança de comportamento para que o time
  reaja o mais rapidamente possível no campeonato.
  "Precisaremos alterar nosso comportamento em campo, mudando um pouco o
    próprio perfil. Precisamos fazer algo diferente para encontrarmos nosso
    caminho. Em um momento como esse, ficar apontando seria muito simples. Agora
    é apontar o dedo para nós, ver o que podemos melhorar", afirmou ele, que acrescentou:
  "Precisamos de uma cobrança maior em todos sentidos, dedicação, fazendo com
    que mudemos nossa chave. O Flamengo não pode ter esse tipo de comportamento.
    Temos de ter equilíbrio e tranquilidade".
  A tranquilidade pregada por Dorival, no entanto, está bem longe da Gávea. No
  desembarque da delegação, um grupo foi ao aeroporto para hostilizar os
  jogadores e sobraram reclamações para o presidente Rodolfo Landim e também
  para Marcos Braz, vice de futebol. Em crise da Gávea ao Ninho, o Flamengo mira
  uma reação imediata que recoloque um time habituado às taças em seu devido
  lugar.
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Imagem: Divulgação
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