Uol:
A turbulência que circula o Flamengo ganhou um novo capítulo nesta semana,
quando a comitiva com dirigentes rubro-negros desembarcou na França para
assistir à final da Liga dos Campeões . Com mais este ingrediente para entrar
em ebulição, o Rubro-Negro segue a programação normal e se prepara para o
clássico com o Fluminense, domingo (28), pelo Brasileirão .
O presidente Rodolfo Landim, o vice-presidente geral Rodrigo Dunshee e o VP de
marketing Gustavo Oliveira representam o Flamengo a convite da Adidas,
fornecedora de material esportivo do clube. Além do trio, Luiz Eduardo
Baptista, presidente do Conselho de Administração, e Rodrigo Tostes, vice de
finanças, são outros funcionários do clube que estão na Europa, no entanto,
por contra própria.
Com cinco membros da diretoria em solo europeu, a representatividade no
Maracanã domingo é de Marcos Braz, o vice-presidente de futebol . Além dele, é
esperada a presença de Bruno Spindel, diretor executivo. Cabe destacar que a
dupla, junto ao Landim, são os principais alvos dos recentes protestos da
torcida.
É neste contexto, sob os olhos de Braz, que o Flamengo se prepara para
enfrentar o Fluminense, o grande algoz do elenco. Nos últimos dois anos, foram
nove confrontos e apenas uma vitória do Rubro-Negro, além de dois empates e
seis derrotas.
Vaias no Maracanã
A sequência de jogos no estádio foi vista como aliada em momento de crise, no
entanto, o cenário não se desenhou para esse caminho. As três vitórias no
Maracanã, a classificação às oitavas das Copas e a terceira melhor campanha na
fase de grupos da Libertadores não foram o suficiente para acalmar a
turbulência e diminuir a pressão.
Ao fim das partidas contra Universidad Católica, Goiás e Sporting Cristal, o
elenco do Flamengo foi vaiado ao deixar o gramado. Além disso, antes mesmo da
bola rolar, protestos foram feitos nas arquibancadas, principalmente, pedindo
a saída de Landim e Braz.
A tendência é que as manifestações contra a diretoria saíam das arquibancadas.
Circula nas redes sociais convocação para protesto na porta da Gávea, no
domingo, antes do Fla-Flu. O movimento ganhou força após a repercussão
negativa da viagem de Landim à Europa.
Pressão no técnico
A diretoria não é a única peça no meio da turbulência. O técnico Paulo Sousa é
alvo de críticas por parte da torcida, que pede melhor performance do elenco,
e por isso tem sido vaiado nos últimos jogos, mesmo com as vitórias e
classificações.
Publicamente, Braz e Spindel deram respaldo ao técnico após o jogo contra o
Goiás, no último sábado (21), que foi o segundo na sequência no Maracanã e o
dia do pronunciando sobre o 'caso Diego Alves'.
Apesar disso, uma ala interna no clube pressiona pela saída de Sousa. No
entanto, além da confiança dos principais membros do departamento de futebol,
o português tem o respaldo de Landim, que não cogita a demissão.
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Imagem: Divulgação
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