Extra:
  A caixa preta do departamento médico do Flamengo começa a ser aberta. Em
  função de uma série de críticas pelo excesso de lesões, o chefe do setor, o
  médico Márcio Tannure, em combinado com o técnico Paulo Sousa, decidiram
  detalhar melhor os problemas físicos dos jogadores.
  A ideia é que a gravidade das lesões e o tempo de recuperação sejam informados
  a partir de agora, para que o trabalho seja avaliado de forma mais
  transparente, e não esconda nenhum tipo de causa além do calendário insano do
  futebol brasileiro e dos processos internos ainda em adaptação.
  A solicitação por parte de funcionários do departamento médico não é novidade,
  mas ou esbarrava na diretoria ou até mesmo nos treinadores, sobretudo os
  brasileiros que sucederam Jorge Jesus. Com Paulo Sousa e sua comissão, o
  diálogo tem sido mais transparente e a tentativa de alinhas as ideias com os
  funcionários do clube um esforço pessoal de todos os envolvidos.
  Tanto que o treinador se solidarizou ao médico Márcio Tannure e aos demais
  profissionais do setor, que têm sido alvos de críticas em função das lesões
  musculares que atingiram vários jogadores. O último foi Filipe Luís, que teve
  divulgado um problema de grau 2 na panturrilha, e prazo de recuperação de até
  dois meses. O mesmo se dá com o goleiro Santos, com problema semelhante na
  coxa.
  Na reunião do Conselho Deliberativo da última segunda-feira, o presidente
  Rodolfo Landim defendeu o trabalho do departamento médico, e afirmou que vai
  pedir que seja preparada uma apresentação de forma que os conselheiros do
  clube entendam os processos, que segundo ele são confiáveis.
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Imagem: Divulgação
