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Indicado para presidir o Conselho de Administração da Petrobras pelo
Ministério de Minas e Energia, Rodolfo Landim garantiu que, caso seja eleito
pelos conselheiros da empresa , não deixará a presidência do Flamengo, clube
pelo qual está seu segundo mandato é válido até 2024. Presente na sede da CBF
nesta quarta, o dirigente afirmou: é viável conciliar os cargos em questão.
- É viável. Eu jamais deixaria que meu nome fosse indicado para algo que não
fosse possível conciliar com o Flamengo. Já expliquei que jamais colocaria em
grau de prioridade inferior o compromisso que eu assumi com a torcida do
Flamengo. Vou dedicar meu tempo ao Flamengo pelos próximos três anos se saúde
tiver. Na Petrobras vou ficar, se eleito for, pelo período que os acionistas
desejarem - afirmou Rodolfo Landim, no Rio de Janeiro, após a eleição da CBF.
Rodolfo Landim é presidente do Flamengo desde 2019 e iniciou seu segundo
mandato à frente do clube em janeiro deste ano. Engenheiro civil de formação,
ocupou diversas funções na Petrobras por 26 anos e fez carreira na área.
Isso, inclusive, foi citado pelo mandatário rubro-negro nesta quarta-feira, a
ser questionado sobre o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) a sua
indicação ao cargo na empresa devido à proximidade pública entre os dois nos
últimos anos.
- O fato de ter sido indicado, imagino, que tenha a ver com a minha vida
pessoal e profissional que tive ao longo da minha carreira. No futebol estou
há pouco tempo como dirigente, em 2013. Eu comecei a trabalhar com petróleo em
1980. Passei 26 anos na Petrobrás, fui conselheiro de várias empresas de
capital aberto na área de petróleo, fui presidente de empresa de óleo e gás,
fui conselheiro de várias outras instituições. Tenho um currículo
razoavelmente grande para ser convidado para a posição - afirmou Landim, antes
de finalizar:
- Uma companhia na qual você trabalhou 26 anos é difícil de recusar quando é
convidado e é possível ser conciliado com as suas responsabilidades. Entendo
como um presente que o próprio governo está dando para os empregados da
companhia, um reconhecimento para aquelas pessoas que trabalham na companhia.
Acreditar que as pessoas que desenvolveram conhecimento na companhia podem
ajudar a dirigir o destino da companhia - complementou.
Os acionistas da Petrobras irão eleger um novo Conselho de Administração no
dia 13 de abril, na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2022.
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Imagem: Divulgação
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