GE:
Após a derrota do Flamengo para o Atlético-MG nos pênaltis na final da
Supercopa do Brasil, neste domingo, na Arena Pantanal, o técnico Paulo Sousa
concedeu entrevista coletiva e afirmou que a equipe precisa dar um "passo
diferente" para resgatar a fome de títulos.
Segundo o treinador, a equipe foi melhor que o Galo na partida, mas não soube
matar o confronto.
- Sobretudo, o que parece para mim é que nossa equipe, nosso elenco
individualmente, precisa dar um passo diferente. Nossa equipe já tem alguns
anos, há quatro anos conseguiu vitórias importantes pela qualidade e talento.
Hoje, é uma equipe que precisa ter a mesma fome de conquistar do que teve no
início da construção desse elenco. Foi claro e evidente que fomos superiores
como equipe. Tivemos um público fantástico, que entende a qualidade que temos.
Mas este é um passo, um grande desafio que temos que ter para reverter aquilo
que nos está reservado que é ganhar em um grande clube, com uma grande nação.
- Eu repito, para mim, para melhorar é melhorar essa fome, essa determinação
de querer ganhar, acho que esse é o grande desafio que todos nós temos que
ter. É esse espírito que temos que ter. A humildade de perceber que nada
ganhamos, tudo aquilo que ganhamos ficou para trás. O presente é importante, e
é o desafio para cada um de nós.
Na próxima quarta-feira, o Flamengo terá pela frente o clássico contra o
Botafogo, às 20h, no Estádio Nilton Santos, pela oitava rodada do Campeonato
Carioca.
Confira outras respostas do treinador
Análise dos dois tempos
- Penso que na primeira parte, dentro do equilibrado, fomos superiores na
criação, com oportunidades claras. No meu entender, com um erro técnico, do
árbitro e do VAR, no um para um do Bruno que pode se isolar. Uma decisão no
meu entender uma decisão muito clara para nós. E na segunda parte continuamos
a fomentar nossa qualidade. Procuramos e conseguimos fazer contra uma equipe
campeã, que é o Atlético-MG, e mesmo após o empate, tivemos mais duas
oportunidades importantes, uma com Vitinho e uma com o Lázaro, para fechar o
jogo e nem chegar aos pênaltis.
Substituições
- O volume, fomos nós que criamos, mesmo após o empate. Viemos de uma situação
em que podíamos defender melhor. Sabíamos que isso ia acontecer uma ou outra
vez no jogo. Não tivemos a felicidade de defender bem esse cruzamento. Não só
evitando esse mesmo cruzamento, mas também o cruzamento no segundo poste,
podíamos defender melhor, mas o volume foi criado, como eu disse
anteriormente, após o empate, mesmo com o Diego no campo. Claro que o Diego é
muito diferente do Bruno Henrique, não tem nenhum outro jogador igual, ou com
característica para dar continuidade a tudo aquilo que o Bruno Henrique
oferece ao jogo, e aí temos tomado essas decisões, e essas mesmas decisões, o
que aconteceu, e volto repetir e frisar bem, tivemos mais oportunidades de
gol, uma com cruzamento no Lázaro, mesmo muito próximo da linha final, e outra
do próprio Vitinho, com arremate cruzado, que também podemos melhorar. Mas eu
repito, sobretudo é esse espírito que falei, de fome de conquista, como nunca
ninguém conquistou nada antes, e isso no meu entender, é o grande desafio para
todos nós, para podermos ser felizes em cada jogo.
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Imagem: Marcelo Cortes
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