Por Mauro Cezar | Uol:
Isla não deverá mais atuar pelo Flamengo. O chileno ficou fora do jogo deste
domingo, contra o Resende (2 a 2), disputado cinco horas depois de o clube
divulgar os relacionados para a partida com uma observação: "O atleta Isla se
apresentou com quadro viral e foi vetado pelo Departamento Médico". Afastado
da peleja pelo campeonato carioca, ele surgiu mais tarde em fotos e vídeos em
suas redes sociais dançando em uma festa.
O atleta Isla se apresentou com quadro viral e foi vetado pelo Departamento Médico. #CRF pic.twitter.com/iv2OeABM8I
— Bastidoresflatv (@bastidoresflatv) February 28, 2022
O Flamengo se pronunciou pelos mesmos espaços: "Além de toda preocupação e de
acreditar na boa-fé do atleta, o Clube também realizou teste de covid-19, com
resultado negativo. Na próxima terça-feira (1), o atleta será devidamente
advertido, multado e terá que esclarecer os relatos repassados ao Departamento
Médico".
Independentemente das explicações que apresente, as chances de ele voltar a
atuar pelo time, hoje, são mínimas. A conduta do jogador gerou grande
insatisfação, ainda mais com apenas uma semana da perda da Supercopa para o
Atlético Mineiro e em meio ao tropeço ante o Resende.
No clube, o entendimento é de que houve uma espécie de quebra de confiança.
Mas isso não significa que o contrato vá ser pura e imediatamente rescindido.
Além das questões trabalhistas que envolvem esse tipo de situação, o Flamengo
quer minimizar prejuízos, negociando uma possível transferência para outro
clube.
No momento, as chances de Isla ser novamente aproveitado são pequenas, e
dependerão de alguma situação circunstancial. Algo como a história atual
esfriar com o tempo e surgir a impossibilidade de o técnico Paulo Sousa
eventualmente não contar com Rodinei e Matheuzinho, os outros dois
laterais-direitos que integram o elenco rubro-negro.
Isla chegou ao Flamengo em 2020, quando ficou livre ao ficar sem contrato com
o Fenerbahçe, da Turquia. Embora o Flamengo não tenha pago multa rescisória,
esse tipo de contratação envolve custos além de salários, como luvas e
comissões, o que motiva o clube a não liberar o jogador sem que pelo menos
busque uma compensação financeira, direta ou indiretamente.
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Imagem: Divulgação
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