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Alvo de Marcos Braz e Bruno Spindel em viagem para Europa, Jorge Jesus não
indicou desejo de voltar ao Flamengo. Na época, o treinador ainda estava à
frente do Benfica e optou por seguir cumprindo seu contrato. Dessa forma, Rui
Costa, presidente do clube português, tratou a situação envolvendo o time
carioca como um “massacre”. Isso porque o técnico priorizou seguir nos
Encarnados, mas houve uma grande pressão para que seu contrato fosse
rescindido.
“Perguntei a Jesus se queria. A vontade dele era a de cumprir o contrato
tal como era a minha vontade. A vontade de ambos era de terminar o contrato.
Sei o massacre que Jesus estava a levar para ir para o Flamengo. E é quando
eu lhe digo, a famosa autorização, é: ‘Limpa a cabeça e para isso tens de
lhes dizer que ‘não’ e no dia a seguir dizer na coltiva de imprensa que é
treinador do Benfica’. Falar diretamente com o clube era para ele limpar a
cabeça e tirar esse peso da cabeça. Porque era um massacre. Vocês sabem dos
jornais, mas não sabem do privado. Esse compromisso foi feito entre os dois
e foi respeitado pelos dois”, disse à “Benfica TV“.
“Foi cumprido à regra e João de Deus disse na conferência de imprensa que a
vontade de Jesus era continuar no Benfica. Esse compromisso entre ambos foi
respeitado na íntegra. Jorge Jesus toma essa posição e quando sai do Benfica
já o Flamengo tinha outro treinador”, completou.
Além disso, Rui Costa negou que o elenco do Benfica tenha “derrubado” Jorge
Jesus. Sendo assim, o desligamento foi decidido após a sequência de derrotas
contra Sporting e Porto, com o assédio do Flamengo também tendo influência no
desgaste.
“Ambos chegámos à conclusão que o nosso caminho a partir dali seria mais
difícil (…) Houve uma envolvência, com a história do Flamengo, o Jorge Jesus
é muito midiático, por mérito do que fez ao longo da carreira. O ambiente
tornou-se pesado. E culminou com aquele episódio com a equipe toda”, contou.
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Imagem: Divulgação
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